LOVE FROM OTHER LIVES • Louis Partridge •

• Te encontro em outras vidas •

Na década de 70...

Em um bar no interior dos Estados Unidos...

- Boa noite, do que o senhor gostaria!? - Uma mulher vestida com um uniforme de garçonete pergunta ao jovem de jaqueta preta que acaba de se sentar em uma banqueta no balcão à sua frente.

- Um wisk por favor - O mesmo responde sem olhar para a garçonete.

A jovem logo começa a preparar a bebiba, enquanto o homem de cabelos escuros tira um maço de cigarro da cartela que estava no bolso de sua jaqueta.

- Seu wisk - Fala entregando a bebiba para o mesmo, e seus dedos acabam se tocando.

Seus olhares se encontram por milésimos, e logo a jovem vai atender outro cliente, mas o rapaz não consegue desviar seu olhar de cada movimento que a garçonete fazia.
Alguns minutos depois, ainda em êxtase com o charme que a garota transparecia...

- Qual seu nome? - O jovem pergunta balançando o copo em sua mão.

- Desculpa, está falando comigo!? - A garçonete diz depois de colocar um copo no balcão para mais um cliente.

- Sim, qual seu nome?

- Helena.

- Helena. - Repetiu.

- Porquê a pergunta?

O mesmo pousa o copo vazio sobre o balcão, se levanta apoiando suas mãos sobre a plataforma de madeira, e por alguns longos segundos encara profundamente a moça, como se quisesse guardar cada traço de seu rosto,e se retira do local, sem dar uma resposta.
Helena sentiu uma energia estranha, porém, boa ocupar seu corpo naquele instante, mas mesmo assim confusa por não saber o motivo dele ter perguntando seu nome,afinal, quem era aquele?

Henry um jovem de 20 anos, integrante de uma pequena banda de rock que não fazia muito sucesso; sempre muito reservado, amigos? apenas os meninos que tocam a bando junto com ele; e Helena tem 19 anos, trabalha como garçonete no botequim que se toma possse de seu pai, uma jovem muito alegre, carismática, um doce de pessoa, vive ajudando as pessoas de sua vila.

No dia seguinte, quando Helena servia alguns clientes, avistou o mesmo jovem da noite anterior passar pela porta de saloon, e sentar na mesma banqueta, ve-lo novamente o causou um nervosismo, e um exorbitante frio na barriga.

- Boa noite, o que gostaria hoje? - A jovem pergunta gentilmente.

- Um wisk. - Retruca firme, com um olhar obscuro.

A menina acenti e vai preparar a bebida.

- Ainda não sei seu nome. - Intimida entregando o copo com a bebida para Henry, e se aproxima colocando seu cutuvelo sobre o balcão de madeira.

- E por que gostaria de saber meu nome? - Contesta enquanto pega delicadamente o copo, ainda olhando em seus olhos.

- Porquê sabe o meu, não acha justo? - Se afasta saindo da posição em que estava.

O jovem olha para o lado soltando uma risada abafada e logo em seguida diz:

- Henry, me chamo Henry. - Afirma e em seguida da um gole no wisk ainda com seus olhos sobre a moça.

- Prazer em conhecê-lo Henry. - Fala com um sorriso no canto de seus lábios, o mesmo acenti.

Aquilo foi virando rotina, o homem da jaqueta preta começou a frequentar o bar todos os dias, pedindo sempre a mesma bebida, e com o tempo Helena foi virando mais do que uma simples garçonete, e Henry foi virando mais do que um freguês.
O jovem costumava ir à noite sendo sempre o último a sair de lá, ele e Helena passavam tempos conversando, e tirando risadas um do outro, com o tempo Henry foi se rendendo ao sorriso encantador da jovem, criando uma certa intimidade e um relacionamento se iniciava, ainda como amizade, mas aquela conexão que sentiam parecia ser indestrutível e foi, até para a morte.
Henry nunca foi de se relacionar com ninguém, mas com helena era diferente, era como se ele tivesse encontrado sua alma gêmea, Helena fazia Henry esquecer de todos seus problemas, só ela importava, nunca passou por sua cabeça que uma simples garçonete de um botequim seria capaz de trazer sentimentos nunca vividos por ele.
Cada dia que passava o afeto que tinham um pelo outro aumentava e Henry finalmente tomou a iniciativa de chama-la para um jantar, depois do expediente da garçonete e prometeu que não atrasaria, Helena o conhecia muito bem ja, e sabia que cumprirá sua promessa.