Um amor eternizado, s/n e Louis já foram amor em outras vidas, mas não obteram um final feliz, o destino deu outra oportunidade para as duas almas feridas, agora, em outra vida, se conectaram novamente com um simples olhar, será que nessa vida, será...
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No dia seguinte, s/n acordou e foi direto para o hospital, não podia mais adiar sobre a conversa de Clara para Louis, estava decidida que iria contar hoje mesmo. Chegando ao hospital, entra no quarto onde o garoto estava.
- Bom dia.
- Oh, você chegou cedo. - diz depois de morder uma torrada da bandeja que as enfermeiras troxeram para seu café da manhã.
- Tenho algumas coisas para te contar... - se aproxima.
- Que coisas?
- Sobre a Clara.- alega receosa enquanto brincava com seus dedos.
- O que tem ela? - franze uma de suas sobrancelhas.
- Ela ja sabia do meu pai, a um bom tempo, mas ela não tem culpa de nada, meu pai é um monstro, obrigou ela a fazer tudo, incluindo dar em cima de você, porque segundo ela, você é um problema pro meu pai. Louis me desculpa, eu não queria te meter nisso, e-eu...
- Não precisa se desculpar. Eu sabia que tinha alguma coisa por trás daquele beijo. - relembra.
- Beijo? Então ela realmente deu em cima de você?
- Sim, eu suspeitei desde o início, Clara não sabe mentir.
- É.
- E oque você está pensando em fazer?
- Louis ela precisa de ajuda, não te contei, mas encontrei ela na rua esses dias, foi ela quem pegou meu colar, provavelmente não teve coragem e acabou largando-o perto do seu carro, porque saberia que me entregaria de volta. Ela estava com um olho roxo, ela disse que tinha sido um acidente de carro, mas obviamente não foi, conversei com ela ontem em uma cafeteria, e ela acabou cedendo, e me contando tudo, Louis, os olhos dela imploravam por ajuda. Eu preciso achar uma forma de proteger minha mãe, você e a Clara, do meu pai, mas ainda não sei como.
- Então você ta me dizendo que tudo que a Clara fez foi ordem de seu pai? - s/n assente cabisbaixa.
- Nossa... - fala em desdém - tem algum motivo pra ele estar fazendo isso?
- Eu acho que não, ele é louco, me odeia. Mas não tem como colocarmos ele na cadeia se Clara não der queixa na delegacia, ela é a unica que pode fazer isso.
- E se encorajarmos ela? - o garoto sugere.
- Não vai adiantar, você tinha que ver como ela estava na cafeteria, chorava só de pensar se descobrissem que estava falando comigo.
- Acho melhor falarmos com meus pais, eles vão saber o que fazer.
Mesmo receosa com a idéia de Partridge, s/n aceita.
•••
Já estava à noite, Louis conseguiu alta do hospital, quando chegou no quarto do hotel, contou toda a situação para seus pais, junto da garota.
