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Não preciso dizer aqui quais são os impactos da guerra para o mundo. É de conhecimento mútuo que o embate por poder entre pessoas nunca trouxe resultados positivos. Não existe e nunca vai existir um vencedor, mesmo que a guerra chegue ao fim. Não há possibilidade de comemoração e satisfação completa onde houve sangue derramado, vínculos quebrados e mentes torturadas. Ninguém, em hipótese alguma, sai ileso.
Jungkook andava sobre os destroços de mais uma mina terrestre que fora ativada. Suas botinas encontravam o solo que a pouco estava verde e limpo, sem sinal do desastre que agora se via. Essa era a realidade de quem estava na linha de frente daquele combate, nunca se sabe onde está pisando.
- Bom trabalho investigando o solo, Hope – Jungkook cumprimentou o colega de farda com um tapinha de incentivo nas costas, agachando ao seu lado – mais sinais próximos?
- Encontrei algumas ondas de calor ao leste – o moreno apontou com o equipamento de detecção na direção mencionada – mas para nós seria interessante seguir ao norte. Existe uma base de abastecimento no local, suprimentos de todos os tipos: alimentos, munição, medicamentos. Depois disso podemos seguir e ajudar a unidade 42, parece que eles estão enfrentando um batalhão pesado perto do distrito de Ello – limpou um pouco de fuligem que cobria seu rosto e soltou uma risada abafada – afinal, quem negaria um pouco de animação, não é mesmo?
Jungkook conseguia ver o cansaço nas palavras do colega, abafando também uma risada – Nós com certeza não – completou com um sorriso cúmplice.
A viagem até a base de suprimentos que Hope mencionou levou mais três horas de caminhada para o pequeno grupo de apoio que Jungkook comandava. Poucas intervenções ocorreram, sendo elas as paradas frequentes de Hope para investigar o solo, um ou outro animal azarado que cruzou o caminho do grupo e fora abatido e as vasculhas esporádicas dos batedores aos arredores para garantir a segurança do grupo.
O sol já se punha quando a base fora avistada, informado por Hope, um pequeno armazém de metal se localizava no meio do campo aberto.
Ao lado se via uma trincheira de tamanho médio, feita para pequenos embates. O local não fazia parte de uma zona vermelha de ataque, ou seja, não havia perigo iminente.
Após liberar a entrada com o aparelho de reconhecimento de identidade, Jungkook direcionou três guardas atiradores para a trincheira – montando a linha de defesa principal enquanto o segundo grupo de batedores, que contava com o próprio capitão, vasculhava o armazém.
A busca não fora longa, o armazém estava a tempos desativado e sem visitas recentes. Logo os soldados se instalavam dentro do espaço para uma noite merecida de sono. O que eles agradeciam. Após semanas de noites mal dormidas a céu aberto, essa era a primeira vez que o grupo teria abrigo durante a noite. Um abrigo, em uma situação como esta, se torna a coisa mais preciosa para um grupo de soldados de apoio – que devido ao número escasso de membros deve se manter alerta a todo o tempo, preparados para combate. O grupo não se dava ao luxo de ascender fogueiras nem nas noites mais frias, já que a fumaça poderia atrair inimigos. O revezamento para a patrulha, a vigia era frequente e os embates travados sempre que encontravam um grupo necessitado, mais ainda. Os soldados se encontravam cansados e com fome.
Jungkook pegou um frasco da primeira bebida que encontrou e se dirigiu à trincheira com os outros colegas que fariam o primeiro turno de guarda.
- Aqui, vai te aquecer – direcionou o frasco ao colega de cabelos ondulados. Esse que agradeceu com um sorriso retangular típico e virou a garrafa na boca – Não beba muito, Taehyung, você ainda tem uma hora de guarda.
- Qual é, hyung, eu to congelando – deu mais um gole sob o olhar de reprovação do amigo e retribuiu com um sorriso de lado – você sabe que eu tenho uma boa resistência – passou o frasco para Hope que não demorou a tomar um longo gole e passar para o terceiro soldado de guarda.
- Essa não é a ques... – Jungkook foi interrompido por um gesto da mão de Hoseok.
- Avistei algo – ele posicionou novamente os olhos na mira embutida em seu rifle.
Jungkook e Taehyung imediatamente assumiram posições, o primeiro mirou o próprio rifle na direção da movimentação enquanto o segundo pegava o melhor angulo para observar o alvo.
- Tae, descrição.
- Parece ser um único homem, está desarmado e... – Tae se ajeitou melhor – ele não parece estar muito firme.
- Está ferido?
- Não, ele parece... fraco, como se estivesse prestes a desmaiar.
- Alguma insígnia? Uniforme? Tatuagem?
- Nada. Também não acho que seja um errante. Ele parece um civil, se é que eles ainda existem hoje em dia.
- Executem.
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Executar?
[sim] [não]
Oi gente! Meu nome é Lisi (misteriosah) e essa é minha nova fic, espero que gostem ♥
Eu nunca sei o que falar aqui e morro de vergonha, mas é isso aí, comentem e votem se gostarem. Aguardo vocês no próximo capítulo, hehe (vou lançar 8 logo de início, tão passados?)
Ps: A fic é bem complexa, mas alguns esclarecimentos vão vir no próximo capítulo e em alguns mais pra frente, não desistam de nós! Vou deixar um espacinho lá no 3 para esclarecerem dúvidas também.
Ps²: EU NÃO SEI FAZER CAPA, ALGUÉM ME SOCORRE
Beijinhos~
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NOVO MUNDO • JJK + PJM
FanficDizem que não há nada que seja conquistado sem o derramar de sangue. Que a vitória só vem para aquele que está disposto para a batalha e que a derrota do outro, em toda sua desgraça e vergonha, é a nossa glória. Jeon Jungkook se considerava um perd...