It can not be happening...

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Médica - Tenho, se quiser podemos trazer-lhe um teste de gravidez para a Beatriz fazer como confirmação.

Sr. Liz - Sim podia trazer um por favor. - pediu á médica nunca encarando até ao momento a Bea.

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Bea POV On

Lembro-me de estar a discutir com a Ashley, de me enevar bastante e estar aos berros com ela e depois de me começar a sentir gradualmente mal, senti umas dores na barriga como nunca tinha experenciado, a dor era tão intensa que desmaei com as tonturas que me causou. De resto só me lembro de acordar numa cama de hospital e estarem-me a enfiar um liquido que nunca tinha visto na minha vida directamente na veia e a médica a me dizer que era para diminuir as dores sem sequer dizer o que se estava a passar comigo, não sabia o que tinha provocado aquela dor horrivel que nunca sentira antes de uma forma tão brusca, simplesmente me perguntou se sentia algum tipo de dor e se já me estava a sentir melhor. Deram-me uma coisa qualquer para eu dormir e não tenho sequer noção de quantas horas dormi.

Uns cinco minutos depois de acordar desse meu sono vejo a minha mãe a entrar pela sala onde estava adentro, encheu-me cheia de beijinhos e perguntou se estava bem. Quando olhei pela segunda vez para a porta do quarto vi quem menos esperava a atravessar a ombreira da porta, a Ashley e pelo que a minha mãe disse ela esteve ali aquele tempo todo á espera para me poder ver e foi ela quem ligou á ambulancia para me levar quando desmaei mas uma coisa eu não me esqueço também foi graças a ela que desmaei, ela enervou-me o suficiente para isso acontecer. "Talvez ela tenha mudado mesmo.", com que me diz a minha mente criando alguma esperança em mim mas existe outra parte de mim que não consegue esquecer tudo o que ela me fez para me atormentar e dar cabo de tudo aquilo que eu possuia.

A médica passado uns dois minutos entrou na sala com uns quantos papeis na mãe que presumi serem os resultados dos meus exames, deu para perceber pela maneira de entrelaçar os dedos uns nos outros que a minha mãe estava bastante nervosa, mas do que eu até, claro que estava um pouco assustada e com medo mas com tudo o que já tinha acontecido talvez tivesse aprendido a acalmar-me mais com tudo, pelo ambiente que estava na sala até parecia que a médica estava prestes a diagnosticar-me uma doença fatal. A minha mãe sentou-se á cabeça da minha cama enquanto a Ashley ficou aos pés da cama como se tivesse medo de se aproximar de mim e por um lado era bom que ela tivesse algum medo. Não conseguia sequer tirar conclusões a partir da expressão facial da médica, ela simplesmente continuava com aquele sorriso que sempre tinha sem mudar de expressão, talvez fosse daquelas pessoas que nunca pára de sorrir que sorrir é a sua expressão facial normal, aquela expressão trazia-me um certo conforto, como se por alguns momentos acredita-se que estava tudo bem comigo mas eu sabia que tinha de haver um motivo por ter desmaiado e sentido aquela dor horrivel.

A médica depois de cumprimentar a minha mãe e lhe dar algumas informações adicionais avançou para o mais esperado que era a causa de eu estar neste preciso momento deitada num cama de hospital com algumas dores agora menos intensas na zona do útero e com os mais diversos tubos a retirarem e a repor algo no meu corpo, á medida que a médica avançava para a exacta causa com base na visualização dos exames que trazia na mão eu sentia a cada palavra que ela proferia a minha corrente sanguinea a mostrar-se vulnerável áquela ansiedade toda que se encontrava exposta no ambiente pesado que estava na sala, a curiosidade do momento quase que me sufocava só de imaginar o que seria mas por outro lado preferia nem sequer saber o que raio se estava a passar de mal comigo, nos ultimos tempos as coisas das quais tinha mais medo aconteceram num periodo curto de tempo e tive de enfrentar todos os meus maiores medos de um maneira brusca, obrigada e desamparada, fui obrigada a enfrentar os meus medos de um momento para o outro, o normal é ao longo da vida as pessoas irem enfrentando progressivamente os seus medos quando se sentem confortáveis para o fazer mas eu não tive essa oportunidade.

Dark AngelOnde histórias criam vida. Descubra agora