Onde Lee Minho era dono de um grupo familiar no ramo de restaurantes em todo o mundo, e Jisung era apenas seu secretário.
Com seus vinte anos de idade, o jovem Jisung decidiu que não poderia ficar de mãos abanando para o ar enquanto apenas começava...
Com um nó na garganta de puro ódio, Hoseok se mantinha intacto no mesmo lugar observando o restaurante pegar fogo. Sorria, vitorioso; desejando que essa novidade chagasse o quanto antes à Minho. Odiava o loiro; odiava com todas as suas forças por se sentir superior a todo mundo; odiava por saber que era verdade...já que Minho era conhecido não só no seu país como também em todo o mundo !
- Quero que o próximo seja com você dentro...Lee Minho. - sussurrou, afundando suas mãos para dentro dos bolsos da calça.
- H-Hyung...Hyung. - Lucas se aproximou do ruivo, tentando não despertar mais ainda a fúria dentro do irmão do meio. - Acha que podemos ficar aqui ? Logo a polícia chegará.
- Quero vê-lo pegar fogo. Só mais alguns minutos. - respondeu ainda no tom calmo, sorrindo mais uma vez e inspirando o ar cheio de fumaça fortemente. Minho podia ser importante; podia ser rico e podia ser calculista. Mas jamais teria a mesma sede de vingança e poder que Hoseok tinha; e jamais conseguiria agir por impulso como o ruivo fazia.
Mais uma explosão se intensificou, fazendo mais uma vez Hoseok dar um passo para trás e agora, rindo algo divertido. - Isso !
- Hyung ! Vamos sair daqui !
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- Minho. - em exatas onze da noite, Jisung estava no escritório ainda junto à Minho que terminava de fazer seus afazeres; impedindo-se de ir para casa.
- Hm ? - questionou, desviando sua atenção dos papéis para um Jisung apreensivo e um tanto receoso. - Oque aconteceu ?
- Christopher Bang está na linha. Disse que era de extrema urgência e parecia aflito.
- Ah, tudo bem, Ji-ah. Obrigado.
Assim, o moreno tentou sair do escritório. Mas fora impedido por uma exclamação alta e com um Lee se levantando rápido da cadeira macia. - Oque foi que você disse ?
Silêncio. Jisung não sabia se continuava seu caminho para fora dali ou dava ouvidos a sua curiosidade.
- Quem diabos fez isso !? Quem ousou se meter comigo !? - mais um pouco de silêncio. Jisung sentia seu coração começar a palpitar cada vez mais forte e rápido, temendo que algo realmente sério estava acontecendo. - Estarei aí em minutos ! Jisung...
- Hm ?
- Feche minha agenda do resto da noite. Vamos à um lugar.
- S-sim senhor.
Dentro do Lamborghini vermelha forte, Minho dirigia com rapidez e a raiva transparecia em seu semblante. Estava quase cospindo palavrões, e desejava com todas as suas forças matar quem quer que fez isso.
- Minho...quer dizer, Senhor. - o secretário tentou chamar a atenção, com sua voz atenta e um pouco baixa demais. - Oque aconteceu ? Por que temos que ir...
- Não enche, Jisung. Quero matar alguém e posso descontar em qualquer pessoa. - respondeu ríspido, fazendo o mais novo temer e no mesmo momento se silenciar de vez. Seguiram rapidamente pelas ruas agora calmas de Seul, indo em direção à um bairro rico e um pouco distante da empresa. Lá, viaturas, chamas e pessoas rodavam um prédio grande que estava caindo aos pedaços. Jisung tapou sua boca, com seus olhos arregalados para aquela cena e finalmente entendeu o por quê de Minho estar assim.
