A Redenção de Draco | Drarry

Primeiro capítulo: Mansão Malfoy

"Avada Kedavra."

Essas foram as últimas palavras antes de Alvo Dumbledore cair da Torre de Astronomia. Draco Malfoy com o sentimento de pavor que tentava não expressar, foi puxado por Snape para fora da Torre, e enquanto isso Bellatrix Lestrange conjurava a Marca Negra nos céus.

Todos os comensais ali presentes desceram andando a caminho da saída do castelo, e ao passar ao lado do Salão Principal, Bellatrix sobe em uma das mesas chutando tudo que estava por cima. Chegando no meio da longa mesa em que estava, Lestrange solta um feitiço que quebra as janelas do Salão e apaga todas as velas flutuantes que se encontravam próximas ao teto.

Draco que estava dentro próximo a porta sente o vento que o feitiço provocou, com uma cara de horror e medo lembrava de todos os momentos em que passara naquele local, onde foi selecionado para a Sonserina, onde tomou todas as refeições com seus amigos e colegas, onde passava algumas festividades como o Halloween e dia dos namorados. E como se não fosse o bastante, o Malfoy mais novo presenciou ainda a queima da casa de Hagrid.

Malfoy via diante de seus olhos a destruição, o início de novos tempos para a escola. Tempos sombrios seriam esses, mas Draco ainda não tinha noção do quanto.

Enquanto Bellatrix queimava a cabana de Hagrid, e saltitava alegremente Draco ouvia atrás dele:

"Snape, ele confiou em você." Disse alguém com raiva, e sinceridade em seu tom de voz.

Olhou de relance pelo ombro, e sim, era Potter, que após a afirmação tentou atacar o professor de poções.

Assustado e pela influência dos outros comensais da morte, o jovem loiro virou para frente e saiu do local rumo à floresta.

***

Depois de aproximadamente nove meses após a morte de Dumbledore, Draco se encontrava na Mansão Malfoy para o feriado de Páscoa, e onde um dia fora seu lar, agora era a sede das reuniões do Lorde das Trevas. O jovem rapaz não podia desgostar dessa decisão que sua família impôs, já que tudo era questão de tentar conquistar o perdão Daquele-que-não-deve-ser-nomeado. Ou seja, era questão de vida ou morte.

Mesmo o casal Malfoy, Lúcius e Narcisa tendo concordado com essa decisão, eles não gostavam de todo tipo de gente apenas aparecendo e perambulando em sua casa, não gostavam da pressão constante que sentiam, principalmente quando seu mestre estava presente na propriedade. Lúcius era do casal, o que menos conseguia esconder suas sensações, demonstrava seu receio e temor com maior facilidade que Narcisa que sempre permanecia com a mesma face neutra e com seu nariz empinado digno de uma Malfoy.

Já Draco, tentava ao máximo ficar próximo de sua família, pois se sentia mais seguro ao lado dela, mas isso não fazia acabar o sentimento de medo que sentia constantemente. Tudo naquele lugar, que já fora um lugar que podia chamar de casa, agora só lhe dava calafrios. Ao mesmo tempo que queria ficar só, não podia. O medo de se separar dos pais e que acontecesse algo era maior.

Em um dia, quando Draco e seu pai se encontravam na sala de visitas Narcisa entra com mais alguns comensais e três pessoas, uma delas era Hermione Granger, outro Ronald Weasley e... é, havia de ser o Potter, mas por que tinha uma cara tão inchada, e deformada?

"Eles dizem que capturaram Potter." Informou a voz fria de Narcisa se referindo aos comensais. "Draco, venha aqui."

O jovem Malfoy, que estava sentado em uma poltrona próxima a lareira, se levantou, foi até Potter e o observou, e sim ele sabia que era Harry, mas ficou com receio das consequências poderiam gerar. Já não fora demais ter ferido Kátia Bell? Quase matado o Weasley e principalmente, ter tomado atitudes que levaram a morte de Dumbledore?