Harry que estava em outro transe e com sua cicatriz dolorida mal prestara atenção no que estava acontecendo. Draco pressionava sua Marca que agora queimava como brasa . O loiro nunca gostou das sensações e significados que aquele símbolo lhe proporciona.
"Seu traidorzinho. Fraco que nem seu pai, se fosse eu já teria acabado com vocês." Aleto brandiu para Draco.
"Estupefaça!" O Malfoy fez o Comensal bater tão forte que todos os vidros da estante se quebraram e as prateleiras simplesmente desmoronaram fazendo os livros que estavam no móvel cair em Aleto.
O-menino-que-sobreviveu agora virava para os lados tentando entender o que acontecera. "Luna, cadê você? Precisamos ficar debaixo da Capa."
Os pés de Luna apareceram do nada. Os garotos correram para se cobrir e no momento em que se cobriram alunos da Corvinal com roupas de dormir começaram a aparecer, e pareciam felizes ao ver Aleto Carrow estatelada no chão.
Os corvinos alegres pararam de falar quando ouviram batidas fortes na porta.
"Para onde vão os objetos desaparecidos?" Era a aldraba em forma de águia.
"E eu sei lá!" Rosnou uma voz grosseira que os adolescentes identificaram com a voz de Amico, irmão de Aleto. "Aleto? Você está aí? Pegou o maldito?" Depois de uns segundos. "Abra a porta!"
Os alunos da Corvinal começaram a cochichar aterrorizados.
"Aleto! Se Ele vier e não tivermos agarrado o Potter... você quer acabar do mesmo jeito que os Malfoy?" Draco não sabia exatamente o porque, mas se sentiu aterrorizado ao ouvir o seu sobrenome e em uma tentativa de conter maiores reações e tentar ficar atento a sua volta segurou com a mão livre a lateral de sua calça com força.
"Posso lhe perguntar o que está fazendo, professor Carrow?" Perguntou uma voz conhecida vinda de fora.
"Tentando passar por essa maldita porta! Minha irmã não está respondendo, ela deve estar aí."
"Para onde vão os objetos desaparecidos?"
"Para o não ser, ou seja, o todo." Respondeu Minerva McGonagall.
"Bem fraseado." Replicou a aldraba fazendo a porta abrir.
Os poucos alunos que estavam na sala comunal correram para seus quartos enquanto Amico entrou na sala brandindo sua varinha, e ao ver a irmã no chão, curva-se para analisá-la.
"Está apenas estuporada, ela irá ficar bem." Informou McGonagall.
"Ficar bem? Ela não ficará bem, não depois que o Lorde das Trevas a pegar! Ela o chamou, senti minha Marca queimar, e Ele acha que pegamos Potter!"
"Você?..." Sussurrou Harry, e Draco entendera o que ele havia perguntado. Se o loiro sentira queimar a Marca. O loiro assentiu.
"Pegou Potter?" Perguntou a professora com rispidez. "Como assim 'Pegou Potter'?"
"Ele nos avisou que Potter poderia tentar entrar na Torre da Corvinal, então éramos para ficar de prontidão."
"E por que ele tentaria entrar na Torre da Corvinal? Ele é da Grifinória!" O trio percebeu o orgulho que a professora expressava ao fazer tal afirmação.
"E eu sei? Bom... podemos colocar a culpa nos garotos. É, é isso que iremos fazer. Que diferença faz uns garotos a menos?"
"Apenas a diferença entre a verdade e a mentira, a coragem e a covardia professor Carrow. Não deixarei que culpe os alunos de Hogwarts por sua inépcia!"
"Seu tempo acabou, Minerva, agora nós mandamos aqui. Não depende de você." O professor de Artes das Trevas diz e cospe na professora. No instante seguinte Harry arranca a Capa, ergue a varinha e diz: "Você não devia ter feito isso." Amico mal se virara quando o garoto gritou: "Crucio!"
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A Redenção de Draco | Drarry
Ficción GeneralE se as coisas tivessem sido diferentes? E se com os olhos verdes de Harry Potter junto ao cansaço das atrocidades do Lorde das Trevas, Draco tivesse feito algo diferente e ajudado o trio de ouro a escapar da Mansão Malfoy em Relíquias da Morte e co...