Quinto capítulo: Voltando ao lar

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"Bom... resumidamente..." Harry tentava explicar para Draco rapidamente enquanto todos desmontavam a barraca e se preparavam para partir para Hogsmeade, onde de lá iriam para Hogwarts. "Quando minha mãe fez o feitiço de Você-sabe- quem ricochetear criou-se uma certa conexão, às vezes vejo seus pensamentos quando está com raiva, e minha cicatriz sempre dói..." Draco tentava acompanhar tudo mas entendendo muito pouco. "E bem, Horcrux é basicamente um objeto, pode ser qualquer coisa, no qual você oculta parte da sua alma."

"E a taça no cofre da minha tia é uma delas?"

"Exatamente, e temos outra em Hogwarts, e Ele sabe que sabemos, então precisamos ser rápidos antes que ele possa mudá-la de lugar."

O loiro entendera pouco da história, mas achou o suficiente por hora. Iria acompanhá-los e ajudá-los a achar a próxima Horcrux.

***

Não se passaram dois segundos de quando o quarteto havia chegado embaixo da Capa de invisibilidade aumentada por um feitiço, que alarmes começaram a soar. Estavam na rua principal de Hogsmeade, e viram uma dúzia de Comensais da Morte de capa e capuz correndo empunhando suas varinhas.

"Accio capa!" Um dos Comensais rugiu. Todos seguraram onde podiam na Capa, mas o Feitiço Convocatório não a afetara.

"Então, não está embaixo do seu xale, Potter?" Berrou o Comensal que tentara o feitiço, e voltando-se para os companheiros disse: "Espalhem-se. Ele está por aqui."

Os quatro adolescentes, desengonçadamente, saíram correndo para outra rua, e se alocando em um local escuro.

"Harry, vamos desaparatar!" Sussurrou Hermione.

"Grande ideia." Aprovou Ron.

"Com certeza eles devem ter feito algo para que não pudéssemos desaparatar, não acham?" Sugeriu Draco.

"É, acho que deveríamos escutar Draco..." Harry diz, mas sendo interrompido pelo ruivo: "E desde quando ele é Draco para você?"

"Ron, não é hora para ciúmes!" Draco ficava feliz por fazer o Weasley ficar com raiva, mas não queria causar intrigas entre os amigos, principalmente naquele momento. "E sim, eu concordo..." Hermione chamava a atenção do amigo.

"Deveríamos pelo menos tentar Mione!" O ruivo assentiu fervorosamente.

"Está bem."

Todos seguraram no braço da menina, e nada ocorreu.

"É pois é..." Harry disse chateado e puxando os amigos para mudarem de rua, e ao chegarem viram dementadores próximos, O-menino-que-sobreviveu realizou o Feitiço do Patrono e logo ouviu um comensal: "É ele, lá embaixo, vi o Patrono dele, era um veado!"

Antes que os jovens pudessem decidir o que fazer, ouviu-se bem perto um rangido de ferragens. Uma porta se abriu ao lado da rua estreita e uma voz áspera disse:

"Potter, entre depressa!"

Os quatro entraram sem hesitar.

"Suba, não dispa a Capa, fique quieto!" Murmurou um vulto alto que passou por eles e saiu, batendo a porta.

Eles correram para trás do balcão do bar do Cabeça de Javali e subiram uma escada bamba. No topo da escada entraram em uma sala de visitas com um tapete desbotado pelo tempo, e uma pequena lareira que no alto dela havia um grande retrato a óleo de uma garota loura que contemplava a sala com um ar de meiguice.

Aos gritos na rua, ainda com a Capa, os quatro foram ver o que estava acontecendo.

"E daí?" Era o dono do bar. "Vocês mandam dementadores para a minha rua, e jogo um Patrono contra eles. Não vou admitir que se aproximem de mim."

A Redenção de Draco | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora