Oh Shit!

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- Ganguezinha de merda? - Leonardo se afastou de mim e o vi ficar irritado - Você está ciente do que você esta dizendo? Ou melhor, você está ciente dq quem nos somos? Do que nós somos capazes? Garota, eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é alguém cagar numa criação minha, The Canadians passou a ser uma das gangues mais temidas e olha que muitos nem sabem quem realmente são os membros. Você esta nos subestimando e isso é algo muito arriscado para sua vida, tem noção disso? - Um silêncio se criou, eu apenas o olhava. - HEIN PORRA, TEM NOÇÃO DISSO? SE EU TE PERGUNTAR ALGO, VADIAZINHA DE CAMELÔ, TU ME RESPONDE. - Leonardo se alterou. - Depois a gente mata, e ainda é considerado crime, eu não entendo isso. - Ele disse, totalmente "emputecido".

- O que menos importa na minha vida é essa gangue de vocês... - Falei algo, finalmente.

- Você é uma caso raro. Em vez de querer estar na minha cama, esta me desafiando e implorando sua morte.

- Eu nunca ia querer estar na sua cama, Alves, você é sujo, podre e de gente assim eu quero distância... - Levantei do sofá, e tentei me afastar o máximo de Leonardo, mas ele me puxou com toda força do mundo e mais uma vez a distância entre nós era mínima.

- Tem certeza? - Ele disse e logo apertou minha bunda, aquilo me deixou com mais raiva ainda. - Você é gostosa. - Ele sussurrou em meu ouvido. - Podia ser mais uma das minhas várias. - Agora ele havia extrapolado, afastei-me de e com toda a coragem e força do mundo, lhe dei um tapa no rosto.

- SUA VADIA DE CAMELÔ. - Ele gritou com uma das mãos no lado do rosto atingido. - Você esta mesmo brincando com a sua vida né? Mais aproveite, porque hoje você teve sorte, não estou afim de te matar e depois ainda ter que esconder seu corpo. Eu vou dormir, e quando eu acordar não quero mais nenhum rastro seu aqui. - Ele disse se controlando.

- Você não sabe o quanto eu estou feliz em ouvir isso.
- Falei indo para o famoso sofá, assim que o sol raiasse, o que não faltava muito, eu me mandaria dali.

{...}

Três dias se passaram e tudo o que havia acontecido não saía da minha cabeça, pensei até em denunciar aquela ganguezinha para a polícia, mas eles são espertos demais, eu estaria apenas moldando minha morte. Fui obrigada a pisar no meu orgulho e voltar para a casa, fiquei de castigo claro, meu pai me deu um discurso dizendo que o fato de eu ter saido de casa havia sido um exagero e blá blá blá.

Eu estava em minha cama, lendo algo desinteressante que havia naquelas revistas sem graças que eu adorava comprar, vai entender, a tristeza batia quando eu lembrava que só havia mais duas semanas de férias. O telefone tocou.

- E ai putinha de GTA, já ta na esquina? - Era Isa, minha melhor amiga.

- Claro, até porque minha esquina é de outro nível, tem até telefone residencial...

- Vai te foder, Kamilly. Você não atendia a droga do seu celular, então liguei para o telefone residencial ué.

- Ok, fala...

- Vem aqui, preciso de companhia, estou me sentindo tão sozinha. - Isa fez drama.

- Garanto que você não quer uma puta na sua casa. - Falei, e Isa riu.

- Puta, quem é puta? Eu falei algo? Devo ter confundido a palavra, você é uma princesa... A Fiona claro. - Ela me amava.

- Você tem sorte que eu gosto da Fiona, se não você estava ralada ISABELLA. - Ela odiava que eu a chamasse pelo seu nome. - Vou tomar um banho e daqui a pouco colo aí.

A casa de Isa ficava a algumas quadras depois da minha, ainda não havia falado a ela o acontecido de três dias atrás. E nem sabia se iria falar, talvez fosse melhor eu guardar um pouco mais para mim.

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐢𝐯𝐞 ⚠️𝐀𝐝𝐚𝐩𝐭𝐚ç𝐚𝐨 𝐋𝐞𝐨𝐦𝐢𝐥𝐥𝐲⚠️Onde histórias criam vida. Descubra agora