Stay High

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Eu estou bêbado... Na praia.

Queria que fosse só eu, mas estava junto comigo a razão do meu ódio diário, e este tinha nome e sobrenome: Izuku Midoriya. Até aí tava uma merda, mas como que a gente ficou os dois bêbados na praia? Simples, tudo começou com uma viagem junto com a turma organizada por Kirishima, nada de errado, até eu e Izuku que estávamos na praia tentarmos entrar na casa e descobrirmos que os desgraçados daqueles extras tinham trancado a gente do lado de fora e LEVARAM A CHAVE NO CENTRO DA CIDADE, e só fomos descobrir quando eu tentei voltar pra pegar meu celular e minha cara quase atravessou o vidro de tanta certeza que eu tinha que a porta estava aberta.

Ok, mas porque eu estava com o Deku na praia? Mais uma resposta, só que talvez não seja tão simples, eu e ele estávamos em uma parte mais afastada, escondida de todos, digamos que uma área mais...reservada. O que estávamos fazendo lá? Coisas de rivais: beijar, dar uma mamada, mão amiga, etc...
Por isso que aquele bando de extras achou que nos tínhamos saído e trancaram a casa!
Como eu já estava puto com a situação e sem meu celular pra pedir que eles voltassem, resolvi ir pra praia junto com Izuku, até que no caminho eu ouvi dentro da bolsa dele bater umas garrafas.

- que merda que você tem nessa bolsa? - a pergunta veio como um soco em meio ao silêncio ensurdecedor dos dois - não vai me dizer que o nerdzinho trouxe algumas coisinhas a mais para as nossas férias.

Silêncio, as ondas do mar estavam calmas, fazendo um fundo até que romântico, o que era uma merda, não queria ficar de romancizinho com aquele merda, era só um lance e aqui e ali e acabou.

- eu fiquei com a bolsa da Mina, sem querer, você sabe que ela gosta de dar uma apimentada nas festas- o rosto de Izuku estava impagável de tanta vergonha.

Ele falou de uma forma que quase implorasse que eu acreditasse que aquelas garrafas não eram dele, mas não deu certo.

- então a Mina "deixou" todos os goró dela com você e foi pro centro? Então ela nem vai reparar se tomarmos um pouco, certo?

Vi a pela de Izuku arrepiando, sabia que ele não ia conseguir esconder a mentira por muito tempo, mas como ele não podia dar pra traz, simplesmente balançou a cabeça em afirmação e fomos sentar na areia.

Eu odiava falar com ele durante muito tempo, mas me sentia obrigado já que estávamos sozinhos na praia, nem uma alma passava ali, comecei a abrir algumas garrafas e derramar em vários copos fazendo algumas misturas. Izuku olhava o horizonte como se não tivesse interesse nas bebidas, mas eu vi como os olhos dele me olhavam de relance as vezes enquanto eu enchia os copos, eu sinceramente quero acreditar que ele estava olhando pras bebidas, e não pro meu tanquinho sem camisa, apesar que eu já tô careca de saber do seu fetiche por mim. Eu acho que ele gostar de mim é uma merda, mas ao mesmo tempo é delicioso saber que posso brincar com ele quando eu quero, principalmente quando ele inventa que quer me mamar, eu não sei com quem ele aprendeu e nunca vou dizer pra ele, mas só de ele colocar a boca já tenho vontade de gozar por causa daquela carinha de falso inocente.

Nossa, meus pensamentos já estão longe, foco no goró.

Ofereci um copo para ele como quem não quer nada, e ao contrário do que eu pensava ele virou quase que numa golada só, me estendeu o mão para que eu enchesse de novo, porra aquele copo não é pequeno não! Mas eu percebi um sorrisinho lateral, ele tava me desafiando, não fiquei pra trás, virei o meu também, e foi assim seguindo, eu crente que não tava batendo, mas adivinhem, bateu sim.

Eu tentei levantar pra ver se eu tava bem ainda, e pra minha surpresa eu automaticamente cai em cima de Izuku, ele não parava de rir, estava mamado igual eu, não resisti e ri também, mas quando fui parando percebi que estávamos numa posição bem sugestiva, ele não ficou nem com vergonha de esconder o pau durasso na minha bunda, que desgraçado! Mas eu fiquei excitado com aquela merda, e meu shorts que já tava bem apertado ficou mais com a minha ereção enquanto sua sunga marcava bem todo pinto dele, credo que delícia.

O álcool já tava com gosto de " e se eu mamar ele aqui na praia", antes que eu tivesse tempo de fazer alguma coisa com ele na areia, ele subiu em cima de mim, trocando as posições, eu queria até me afastar, mas como que recusa um beijo bêbado daquele desgraçado? Eu tava muito entregue, inferno, nunca mais eu bebo. Mas já que eu podia colocar culpa no álcool, porque não aproveitar?

Ele parecia mais louco que eu, me beijava meio desajeitado, mesmo assim estava uma delícia, senti ele rebolando vagarosamenteno meu colo, que desgraçado, a gente nunca tinha transado, mas se eu não tivesse na praia com certeza eu já tinha metido nele sem dó, ou vice versa, minha cabeça estava muito alta pra pensar muito.
Puxei os cabelos dele perto da nuca pra pegar um pouco de fôlego, e fiquei mais excitado ainda com a carinha vermelha e um pouco babada, os olhos deles estavam ainda meio fechados e sua respiração era forte, caralho, acho que me apaixonei... Tomara que seja meme.

Tirei o pênis dele pra fora da sunga, estava pingando pré gozo, seus olhinhos viraram imediatamente, ele só tinha aquela cara de anjo, mas no fundo era um safado pervertido, inclusive foi assim que começamos a nós relacionar, tive que entregar uma tarefa no quarto dele e o peguei vestido de maid enquanto batia pra um puto que parecia muito comigo, ele não teve como fugir e se declarou e desde lá nos mantemos essa relação mais carnal.
Claro que eu estava ciente dos sentimentos dele por mim, eu não sou idiota, mas o que eu posso fazer se o único relacionamento que eu quero é da minha pica com o cu dele. Às vezes eu até pensava em pedir ele namoro e a gente tentar algo, mas eu volto a consciência e penso: deve ser só tesão.

Enfim, voltando a memória, ele estava com o pênis todo melado e aquela cara de safado, eu comecei a bater uma pra ele, só na brotheragem, mas eu não imaginei que ia gostar tanto de ver ele se retorcendo em cima de mim, geralmente era ele que fazia as coisas, mas vejo que não foi uma má ideia tomar a iniciativa. Quando vi que ele tava quase gozando, joguei o na areia e comecei a chupar ele, caralho nem eu sabia que podia ser tão safado, até que ele gozou na minha boca com gosto, olhei pra ele e mostrei o estrago que ele tinha feito, ele jogou a cabeça pra trás, ele estava exausto e parecia ainda meio tonto.
Mas eu ainda estava com tesão, subi em seu peitoral e comecei a bater uma, olhando nos olhos dele, isso me dava muito tesão, ele tava todo vermelho e ofegante, até que eu gozei -mais rápido do que eu gostaria- naquela cara de safado, ele lambeu o que dava e limpou o resto com a sua camisa, me abriu um sorriso que fez meu coração ficar todo tchubiradaum. Levantei e deitei ao seu lado esperando meu coração se acalmar, definitivamente eu tava apaixonado naquele safado, mas morro antes de assumir.

- Kachaan... Vamos fazer mais disso - ele disse antes de desfalecer na areia - e ir mais longe.

Me arrepiei, eu estava ok com aquilo, de repente não é tão ruim ficar bêbado na praia.

High by the BeachOnde histórias criam vida. Descubra agora