Mariana se considerava uma pessoa muito racional, não era de se apaixonar fácil. Gabriel Barbosa, o astro do Flamengo, a fazia duvidar sobre isso varias vezes.
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Gabriel dirigia calmamente pelas ruas do Rio de Janeiro. Uma mão segurando o volante e a outra segurando a minha. No rádio tocava uma música de rap, que nós dois cantávamos juntos.
Confesso que estava curiosa com toda essa situação. Eu amava a calmaria que Gabriel me passava sempre que as nuvens estavam carregadas ao nosso redor. Ele possuía uma maneira muito linda de querer que todos ao seu redor se sintam bem.
Sem perceber acabei rindo.
— O que foi? — ele pergunta chamando minha atenção.
— Nada, eu só estou muito feliz de estar aqui com você — digo olhando para ele, que mantinha sua visão na estrada.
— Isso me deixa muito feliz então — ele diz levando minha mão até seus lábios. — Chegamos.
Nem tinha reparado que estávamos bem afastado de onde eu moro e também onde Gabriel mora. Mas ele me surpreendeu ao me levar à uma casa muito bonita e sofisticada, com vista para o mar. Acabei saindo do meu transe com Gabriel abrindo a porta do carro para mim.
— Vamos? — ele diz estendendo sua mão para mim.
Aceitei sua mão e desci do carro, ainda bem confusa com toda essa situação.
— Gabriel, o que é isso?
— Calma, apressadinha — ele diz, enquanto seguimos até a frente da casa. — Tenho certeza que você vai gostar.
— Okay, agora eu tô um pouco assustada.
Gabriel nem falou nada, ele apenas tirou uma chave do bolso de sua calça e abriu a porta da frente, revelando um local bem rústico, mas ao mesmo tempo bem acolhedor. Ele ligou as luzes e eu pude ver rosas espalhadas por todo lado da casa, logo em seguida uma música suave tocava no fundo.
— E aí, gostou?
Eu ainda estava sem reação, não conseguia formular uma frase em minha mente, a única coisa que fiz foi correr e lhe abraçar.
— Vou levar isso como um sim.
— Obrigada — sussurro em seu ouvido.
— Não agradece ainda — ele diz, olhando em meu rosto. — Nossa noite ainda não começou. Vamos lá em cima.
Ao que passamos nas escadas vi alguns quadros com fotos de Gabriel e sua família, no corredor também a mesma coisa. Fomos até a varanda, que tinha uma vista bem para o mar. Fechei os olhos sentido a maresia.
— Essa casa é sua?
— Sim, mas quase nunca fico aqui — ele diz, me abraçando por trás. — Só meus pais e minha irmã que ficam, quando eles estão no Rio.
