thirteen

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13. at least solving

Por um momento, meu cérebro lembrou um tempo para raciocinar o que estava acontecendo

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Por um momento, meu cérebro lembrou um tempo para raciocinar o que estava acontecendo. Não acredito que estava passando novamente pela mesma situação. E o pior, não deveria nem estar retribuindo.

— Gabriel... — disse me afastando, mas logo em seguida tendo meus lábios capturados novamente. — É sério, cara. Você enlouqueceu de vez?

Falei, agora empurrando seu corpo do meu.

— Talvez — ele respondeu, com aquela cara de sínico.

— A gente já não tinha conversado sobre isso?

— Sim, mas agora não importa mais — ele disse e veio para perto de mim. Meu cérebro não tinha captado muito bem essa sua resposta.

Antes que ele pudesse me beijar novamente, eu pus as mãos em seu peitoral, impedindo que ele se aproximasse.

— Como assim "não importa mais"?

— Você faz muitas perguntas, Mariana. Eu prometo que depois respondo todas suas paranóias.

Ele grudou seus lábios nos meus novamente, mesmo sem que eu entendesse o que estava acontecendo, eu cedi mesmo assim. Eu não sabia explicar qual era a sensação do beijo de Gabriel, todo esse momento me pegou de surpresa, acabamos nos separando quando o ar ficou mais escasso.

— O que tá acontecendo, Gabriel?

Nossos rostos ainda estavam grudados um no outro, com nossos narizes se roçando e as testas grudadas uma na outra.

— Eu vou te contar tudo, mas não pode ser aqui — ele disse, colocando meu cabelo atrás de minha orelha. — Posso ir pro seu apartamento hoje a noite?

Aquilo estava muito estranho, deveria ser uma noite normal, eu já deveria estar em casa, mas Luísa resolveu fazer sei lá o que. E agora Gabriel, chegando que nem um furacão e me deixando mais confusa ainda.

— Pode — respondi, levando minha mão até sua nuca. — Você pode ir. Mas você tem que me prometer que vai contar tudo.

— Eu prometo. Dessa vez eu vou te contar o que você quiser.

Acabei sorrindo involuntariamente, quando ficava perto dele, eu me sentia uma tonta. E agora estávamos que nem dois idiotas, sorrindo um para o outro. Quando estavam quase se beijando novamente, eu escuto um grito ecoando naquele estacionamento, agora, vazio.

— Mariana!

Escutei a voz de Luísa e vi a loira correndo até nós dois, toda afobada.

— Até que enfim, hein! — falei, assim que ela se aproximou. — Achei que ia ficar plantada aqui a noite toda.

— Como se você também não tivesse aproveitando — ela retruca, fazendo uma cara sugestiva para mim e Gabriel.

— Enfim, vamos embora. Esse dia já deu o que tinha que dar.

Wrong | Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora