𝐃𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 as lendas do mundo bruxo, esta intrigava os sonserinos de todos as gerações de Hogwarts, algo dito por Salazar Sonserina, algo que mudaria o mundo bruxo.
"Um dia, um bruxo será o maior orgulho de Sonserina, enfrentará a chama da grande...
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Sra. Hudson, do 221b da Rua Baker tem muitas peculiaridades, como uma coruja que vez ou outra passa a madrugada berrando, talvez, as vezes que muitos gritos vindos de sua propriedade alarmaram os trouxas, mas entre todas, ter uma propriedade no centro de Londres que é recheada dos mais variados tipos de bruxos deva ser a maior de todas as suas peculiaridades. Talvez, devido esse fator que faça ela e todas as coisas que a cercam serem tão curiosas, ou melhor, serem mágicas!
Agora falando de seus orgulhos, os muitos feitos da velha, não tão velha senhora a fizeram ser uma mulher bem vista tanto no mundo trouxa, quanto no mundo bruxo; mas seu maior orgulho era Liv, seu tesouro de olhinhos verdes, bom, estranhamente verdes, ou melhor, não totalmente verdes. Só pelo fato de ter criado uma garotinha no meio de tantos bruxos de reputação duvidosa já é algo de se orgulhar, claro, além de ser ótima magizoologista e uma auror muito conhecida, das celas em Azkaban uma metade esta cheia graças a Alastor Moody e a outra graças a Martha Hudson.
– Liv, vá buscar a correspondência querida! –Gritou Sra. Hudson da cozinha, mais uma vez estava preparando seus deliciosos biscoitos de gengibre, que as vezes fazia e vendia para os trouxas, que diziam ser biscoitos "mágicos". – Liv, não vou falar outra vez! Não esqueça de ver se seu pai mandou alguma notícia, há dias que aquele homem não da sinal de vida!
– Já estou indo! –Gritou a garota incomodada com a gritaria. Saindo de seu quarto para buscar as cartas, coisa deveras frequente, muitas vezes os inquilinos esqueciam de pegar suas devidas correspondências, então isso se tornava trabalho de Liv, mesmo sendo só uma garota com agora 11 anos, percebeu que Sra. Hudson parecia inquieta com as correspondências, pedindo para verificar todos os dias desde seu aniversário, não que grandes coisas poderiam acontecer, estava tudo na mais completa normalidade.
– Bom dia, Liv! –Disse John, um dos inquilinos da estalagem bruxa, talvez o mais gentil que conhecerá, bem diferente do sujeito estranho que dividia o apartamento com John. John era muito gentil, as vezes não se controlava e acabava desabafando, mas mesmo com todos os seus problemas criou Liv como se fosse sua própria filha.
– O que quer dizer? –Perguntou. – Esta me desejando um bom dia, ou quer dizer que é um bom dia quer eu queira ou não; ou que você se sente bem neste dia; ou que é um bom dia para estar bem? –Perguntou Liv por fim.
– Liv, procure algo que bruxos normais de 11 anos façam, as vezes é de dar arrepios. –Disse John indo para dentro de seu apartamento rindo, mas parou na porta. – Quem sabe a escola? Ou jogar xadrez? Já tentou quadribol? – John lembrou automaticamente da vez em que Liv tentou jogar com as outras crianças, uma delas saiu com um nariz quebrado. – Quer saber esqueça os esportes.
