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Henry

Eram 3 da noite, Renata estava dormindo enquanto eu fazia cafuné em seu cabelo. Ela disse que ficaria acordada até de manhã mas foi só eu começar a fazer cafuné em seu cabelo e ela caiu no sono.

Covardia...

Foi exatamente porque ela disse quando eu comecei a fazer cafuné no seu cabelo, e foi exatamente oq eu pensei quando ela me beijou. Que covardia... Renata conseguia me fazer fazer coisas que eu nunca imaginei que faria, tipo ficar chapado de maconha.

Eu nunca pensei que usaria nenhum tipo de drogas e agora meu quarto tá com um cheiro horrível de maconha. Se minha mãe soubesse oq eu fiz com certeza né arrastaria de volta pra minha antiga casa

Sinto a respiração pesada de Renata e ela se vira ficando de frente pra mim, me dando a visão completa do seu rosto.

Henry- olhando assim nem parece um furacão em pessoa - sussurro pra mim mesmo dando uma risadinha.

Ela coloca sua perna em cima de mim e se aproxima me abraçando.

Eu tava tão chapado, e com uma fome enorme. Mas eu não iria levantar, ela com certeza acordaria, e ficaria um clima estranhamente constrangedor.

Fico pensando em como a gente vai se falar depois do meu surto... Torço pra que não fique um clima estranho entre a gente. Renata parecia tão mais experiente que eu em tudo.

Isso me assustava um pouco, penso se realmente é uma boa idéia me aproximar dela.

Depois de tanto tempo pensando na vida e as vezes em coisas que nem fazem sentido, acabei adormecendo.

Renata- ei ei - acordo assustado, Renata estava pulando em cima de mim

Henry- oq aconteceu? Porque vc tá em cima de mim? - a encaro ainda confuso por não ter acordado direito.

Renata- quero te levar pra um lugar - ela sai de cima de mim e puxa meu braço - levanta toma banho e coloca algo confortável

Diz ela se afastando e saindo do meu quarto

Renata- eu vou na minha casa me trocar e ver a jasmim e volto daqui a meia hora

Ela sai da minha casa com um furacão, o furacão em pessoa que ela é.

Me levanto da cama, ainda tentando raciocinar. Vou até o banheiro e lavo meu rosto

Alguém bate na minha porta e deduzo ser Renata já que era a única pessoa que eu conhecia aqui, sem contar com o síndico.
Vou até a porta e abro vendo que na verdade era uma mulher, ruiva que aparenta ter uns 35 anos.

Henry- oi? - dou um sorriso meio sem graça eu estava todo desarrumado e fedendo a maconha, não é o melhor jeito pra receber alguém.

Xxx- oii eu não quero me intrometer na sua vida, longe de mim né.
Mas eu vi quando você chegou aqui você parece um home de bem se eu fosse você não me meteria com a Renata não! Aquela menina só atrai problema...

Porque as pessoas desse prédio tem tanto rancor da Renata?

Henry- porque as pessoas desse prédio não gostam dela? - pergunto na lata

Xxx- desse prédio? - ela pergunta dando uma risada sarcástica - a cidade inteira não gosta dessa garota! Ela parece um buraco negro que transforma em poeira tudo que toca. Olha você por exemplo, fedendo a maconha... - me encara com dó negando com a cabeça.  - longe de mim me meter na sua vida... Mas aquela garota deveria ser isolada....

Henry- ok acho que entendi, obrigado pela preocupação. - fecho a porta na cara dela, seria péssimo se a Renata pegasse eu e aquela mulher falando mal dela.

(...)

Renata- vou te levar pra andar de moto comigo! - diz sorrindo

Nós estávamos em uma rua vazia e Renata tinha arranjado uma moto não sei da onde e queria porque queria andar de e moto comigo.

Ela sobe na moto empolgada e eu subo da garupa já prevendo que não ia dar bom.

Ela liga moto e pede pra eu segurar em sua cintura

Henry- você tem carteira de reabilitação? - envolvo meus braços em sua cintura

Renata- quem precisa disso!? - liga a moto e sai com tudo, dirigindo o mais rápido possível.

Henry- Renata pelo amor de Deus, vai devagar sua doida falo perto do seu ouvido e sinto seu corpo arrepiar.

Renata- confia, eu sei oq tô fazendo - diz me olhando pelo retrovisor

Henry- se a polícia nós pegar....

Renata- relaxa Poh, sente a brisa - me interrompe

Respiro fundo tentando regular as batidos do meu coração que estava acelerado pelo tanto de adrenalina
Fecho os olhos sentindo a brisa que batia no meu rosto.

A sensação era muito boa...

Abro meus olhos vendo que Renata me encarava pelo retrovisor com um sorriso de lado.

Renata- é uma sensação boa né - ela diminui a velocidade mas ainda estava bastante rápido

Henry- pra onde a gente vai afinal? - apoio minha cabeça em seu ombro

Renata- é segredo....

Logo ouço o som do carro da polícia e alguém lá dentro mandando a gente encostar.

Henry- merda, merda a gente tá muito ferrado! - falou apavorado, a gente vai preso?

Eu levei enquadro poucas vezes porque eu nunca sai muito de casa mas ser pego na garupa em alta velocidade com alguém sem carteira com certeza não é nada bom.

Renata- a gente só vai tá ferrado, se eles nos pegarem - diz acelerando a moto

Meu Deus, aonde eu fui me meter...

Não revisado

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