Batimento cardíaco

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Ato¹- Dia de inverno.

Eu sinto saudades, quando eu digo isso, eu sinto mais.




Estavam todos em volta do caixão de Nayeon, que por pedido de seus pais, deixasse fechado. Na verdade, ninguém queria que a última imagem da menina fosse daquela forma. Estavam todos fazendo sua homenagem, o clima era de frio, era inverno novamente. Todos estavam fazendo um discurso e dessa vez era a Momo, a menina se curvou em respeito aos pais da mais velha, e se botou no centro daquela sala. Todos tinham roupas pretas, era um choro atrás do outro, mas por mais triste que estava, Momo se sentia leve.


-  Parem de chorar, tirem essas caras de enterro!-  Momo diz fazendo o rosto de tristeza das pessoas virar de dúvida. Dahyun olhou também sem entender, o que se passava na cabeça da japonesa.-  Era exatamente isso que ela diria se visse todos assim, desse jeito.-  Momo olha em volta vendo a mãe da mesma limpar as lágrimas.-  Ela nunca gostou de tristeza, ela nunca gostou de briga, apensar de eu lembrar perfeitamente da voz incentivando Yuqi a descer a mão na minha cara.-  Yuqi solta a primeira risada levando as outras pessoas em volta fazer o mesmo.- Ela já me deu tantos sermões, tantos cortes, eu nunca vi ninguém como ela. Sinceramente.. nunca vai existir ninguém como ela.- Momo tinha um leve sorriso no rosto, ela sentia como se alguém segurasse suas lágrimas por ela.-  Ela já me bateu, ela já me fez chorar de rir, ela já me tirou do sério, ela me estendeu a mão mesmo depois de inúmeras burradas, ela protegeu a única pessoa que eu deveria ter ficado do lado quando eu não enxergava que a amava.-  Momo sorriu para Dahyun que não chorava mais.-  Nayeon vai ser sempre única, ninguém nunca vai ocupar o lugar dela nos nossos corações. Mas ao invés de chorar, vamos sorrir, ela nos faria sorrir.-  Momo diz agora passando as mãos pelos cabelos, sabia que Nayeon jamais morreria em seu coração nenhuma das pessoas ali.- Sentirei saudades, mas vou me manter sorridente por você Nayeon.

Momo recebeu muitos aplausos, ninguém chorava mais, era exatamente isso que Momo queria, era exatamente isso que Nayeon queria em um lugar muito distante.


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Muito longe dali.

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- Mas sério, você tem medo de sangue e é médica.- Sana ria mais de Jihyo enquanto a garota falava sobre seis segredos.


-  Isso não é engraçado.-  Jihyo finge falsa irritação vendo a menina rir mais ainda dela.-  O enterro dela é hoje.. você sabe certo?-  Jihyo perguntou vendo o sorriso de Sana acabar aso poucos.


-  Estou a tanto tempo presa aqui.. mas, eu fiz uma coisa.-  Jihyo visitava a menina sempre, traquilisando os pais da mesma.-  Veja.-  Sana mostra seu braço, o lugar o de foi baleado na briga sem fim que foi em frente a casa de Miyeon, estava um uma cicatriz.


-  "Viva isso." O que significa?-  Jihyo questionou, a menina sorrir abaixando a manga da camisa novamente.


-  Bom.. não tive tempo de perguntar a ela, mas.. quando eu lembro disso, me dá mais vontade de viver.-  Sana responde sorrindo abertamente para Jihyo.

-"Oh Deus.. eu estou apaixonada por uma presidiária. A que ponto eu cheguei.."-  Pensou sorrindo de volta, chegava mais próximo da menina dando um beijo de leve.

"Só se vive uma vez.." pensou, focando logo em seguida no beijo.



Você é meu melhor amigo, mas assim, manhas viram novamente...


DNA (Em correção ortográfica)Onde histórias criam vida. Descubra agora