– Me solte, Roger! — ordenou Rouge, tentando entrar na diretoria do Novo Mundo, onde seus três filhos cursavam o primeiro ano.
Desde que recebeu uma ligação, há meia hora, dizendo que deveria comparecer à escola porque seus filhos tinham brigado, a rosada pirou.
Eles não eram disso!, pensou convicta.
Na verdade, eles brigavam frequentemente na escola, o azar foi de Roger ter esquecido sua vigia matinal de permanecer ao lado do telefone fixo.
– Mas, amor… — tentou acalmá-la. Não queria que ela soubesse que o gênio dos filhos era igual ao seu. Para Rouge; Ace, Sabo e Luffy sempre seriam seus bebês. — Primeiro tire esse avental!
A rosada parou, constrangida e corada por não ter tirado o avental de "melhor mãe do mundo" antes de sair de casa. Estava o usando enquanto fazia o almoço para suas quatro crianças esfomeadas.
Suspirou, estava tão preocupada com seus bebês que tinha esquecido desse detalhe.
Tirou o avental e jogou para o marido, depois abrindo a sala e se assustando com o quão cheia estava.
Havia mais três pais e duas mães. No sofá estavam três crianças e no outro, em frente, seus filhos.
Não perdeu tempo e correu para os três, se ajoelhando e verificando se estavam bem.
Congelou quando viu a situação. Ace estava carrancudo, tentando parecer durão igual o pai mesmo com pequenas lágrimas se formando nos olhos, com a bochecha vermelha e as roupas sujas de areia. Sabo ficou em silêncio quando o examinou, resmungando de dor de vez em quando, estava com um band-aid no nariz e as roupas na mesma situação. Já Luffy não parava de chorar, cheio de arranhões pelo corpo e a fantasia de pirata que Rouge tanto prezava, sujas de areia e até um pouco rasgada.
– O que aconteceu? Quem fez isso com vocês? — perguntou preocupada, se virando quando ouviu um pigarrear logo atrás.
– Senhora Gol D., por favor se acalme. — pediu Makino e a rosada se levantou.
Roger se aproximou, ficando ao seu lado, caso alguma coisa acontecesse.
– Ace, por que você não começa? — pediu a esverdeada.
O moreno resmungou, mas não negou.
– Ele bateu no Luffy, eu e Sabo só estávamos revidando. — Ace apontou para a criança ruiva que parecia ter sido atropelada por dois caminhões, tirando um olhar incrédulo da mesma.
– Ele me bateu primeiro.
E logo uma discussão começou entre as crianças, o que fez a diretora suspirar.
– Luffy, conte o que aconteceu. — pediu antes que piorasse e os pais entrassem na briga.
Luffy fungou, limpando as lágrimas com a manga da blusa.
– Eu… e-eu estava brincando de pirata na areia com Ace e Sabo, e aí o espetado chegou e pegou minha capa de capitão, dizendo que queria ser o Rei dos Piratas… M-Mas eu que era, então… Eu chutei a bunda dele.
– Viu? Meu filho só estava se defendendo! — gritou uma mulher ruiva, e teve o apoio de um homem também ruivo.
Rouge reconheceu a ruiva como a mulher que sempre reclamava dos preços no mercadinho.
Roger bateu na testa, imaginando que agora tinha ferrado tudo e que sua esposa iria conhecer as pestinhas que criava.
– E o que tem de errado? — perguntou a rosada, o que tirou um olhar surpreso de todos. — Ace e Sabo não vão deixar o irmão apanhar! E Luffy sempre quis ser o Rei dos Piratas! Eu não fiquei noites costurando uma capinha de capitão para vir criança invejosa e tirar dele!
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Não fale assim das minhas crianças!
Fiksi PenggemarQuando Rouge recebe uma ligação da diretora dizendo que seus filhos brigaram na escola e entra em desespero. Ou onde Roger tenta fazer de tudo para esconder que seus filhos eram umas pestes briguentas e ainda tentar controlar o gênio da esposa. ASL...