6 anos

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Revisada ♡
Leiam este capítulo escutando:
Be Alrigth: Dean lewis

Pisar o solo de santiago outra vez foi como ter mil déjà vu. O Kaique não parava de se mecher eu segurava a sua mão pois tinha medo de perder ele

- fica quieto meu amor. Falei me abaixando.- está muito emocionado nem. Perguntei e ele concordou.- então para se não essa emoção acaba. Eu disse e ele concordou

- a mamãe ficou zangada comigo stive. Falou enquanto fazia carinho no seu urso de pelúcia. Ele deu esse nome em homenagem ao senhor que vende sorvete na Praça

- desculpa está bem. Eu disse e ele concordou.- a mamãe ama muito você. Beijei a sua bochecha

- eu também amo muito a mamãe. Ele disse. Eu nem acredito que queria entregar ele para a adoção e olha agora não quero me separar dele nunca mais

Pegamos as nossas coisas e entramos no táxi. Não pretendo ficar muito tempo nessa cidade quanto mais cedo sair melhor será.

Escolhemos ficar em um hotel amanhã será a cerimônia. Coloquei as malas de um lado e chamei o Kaique para que o mesmo se deitasse na minha perna

- mãe. Eu olhei para ele.- eu sei que você zanga quando eu falo sobre isso mas eu quero saber como era o meu pai. Eu olhei para ele é vi seus olhos brilharem

Ele queria mesmo saber quem era o seu pai mas porque tinha que ser agora, logo agora que estamos em Santiago um lugar que só me traz más lembranças

- ele...antes mesmo de eu começar ele sorriu para mim, um sorriso enorme como eu disse: faria de tudo para ver um sorriso no rosto dele. Mas falar sobre o pai não era e nem é a melhor escolha.- ele...Era amável, gentil as vezes fazia muitas perguntas igual a você faz comigo. Você tem os mesmos costumes, hábitos e gostos igual a ele e eu fico com ciúmes. Falei olhando para baixo.- você também se parece com a minha mãe a sua antiga avó, você levou os olhinhos puxados dela

Eu realmente via o melhor em Martin, nunca pensei nada de errado a cerca dele bastou só ele dizer que o Kaique não lhe pertencia m, confesso eu que não o queria mas quando me acostumei com a gravidez, tive o prazer de sentir o que é gerar um ser dentro de mim que me fez ficar com ele

- não fica assim mãe você é a minha preferida. Ele segurou em minha bochecha e eu sorri.- não importa se eu me pareço com ele ou com a antiga vovó sabe porquê. Eu neguei.- por que eu tenho a melhor mãe do mundo. Eu chorei

- e eu tenho o melhor filho do mundo. Beijei seu pescoço e comecei a fazer cócegas em sua barriga era gostoso ouvir a sua gargalhada

- agora vamos tomar banho eu quero levar você a um lugar incrível. Falei me levantando enquanto pegava ele em meu colo.- quer que eu de banho em você. Perguntei e ele concordou

- para onde vamos. Perguntou e eu tirava a sua roupa.

- vamos comprar o seu brinquedo lembra. Ele sorriu e me abraçou.- agora senta aí. Ele se sentou e eu comecei a passar sabonete em seu corpo enquanto ele fazia várias perguntas sobre o pai

Ao passar o sabonete a escova em seu corpo eu vi aquela marca, a mesma marca que ele tinha em seu pescoço, tal e qual. Por mais que eu queira eu nunca vou me esquecer dele, por conta do Kaique

- assim você torna as coisas mais difíceis meu amor. Sequei ele e lhe procurei uma roupa confortável.- agora é só me esperar. Eu vou deixar você com o tio Lipe está bem. Disse e ele concordou.- fica com ele, Obrigada. Saí

Assim que acabei de tomar meu banho fui buscar o Kaique e fomos passear não era fácil não passar por cada lugar e não ter uma lembranças seja ela boa ou não

- eu posso levar mais um. Perguntou enquanto carregava no seu brinquedo de super homem eu neguei e ele concorodu

- obrigada. Agradeci e levei o brinquedo do Kaique

- eu posso pegar. Eu dei o plástico para ele.- eu estou com fome. Pegou na sua barriga

- vem. Ele pegou na minha mão e começamos a andar até encontrar um lugar para se sentar.

- eu adoro um hambúrguer.

- hum está bem. Seu sorriso aumentou

- ebaaa. Ele saltou e eu ri

- você é engraçado. Apertei o seu nariz.- um hambúrguer completo por favor

- você não vai querer um.

- eu sei que você não vai acabar tudo então eu vou comer o seu pedaço. Falei e ele balançou a cabeça concordando

Ficamos a conversar até que trouxeram o pedido

- desculpa eu me esqueci completamente, eu quero um hambúrguer vegano, não se importaria de trazer um outro né. A moça negou e saiu

Que mãe desnaturada eu sou, esqueci completamente que o meu filho é vegetariano.

- desculpa meu amor. Ele concordou.- então o que você quer fazer depois. Segurei nas suas mãozinhas

- podemos ir para uma praça. Perguntou e eu neguei.- por favor mãe. Ele olhou para mim com a cara triste

Na praça tenho várias lembranças com o Martin e essa é a única perto de onde estamos. O nosso primeiro beijo até escrevemos as nossas iniciais na árvore ele disse que o nosso amor seria para sempre. Vejo que de para sempre não tem nada é uma simples palavra lamechas

- mãe. Olhei para o Kaique que me olhava atento.- vamos ou não

- olha meu amor. Fiz carinho em suas bochechas.- quando você acabar de comer já vai estar tarde talvez outro dia possamos ir mas não hoje está bem. Ele concordou

O Kaique é difícil para ele concordar alguma coisa mas as vezes ele entende, quando ele põe uma coisa na sua cabeça e difícil de tirar mas eu consigo oque um bom doce e um passeio não resolva

- obrigada. Agradeci e paguei.- come meu amor. Dei o seu hambúrguer e por incrível que pareça ele comeu tudo.- não restou nem um bocadinho para a mamãe. Ele negou rindo.- eu estou triste mas feliz por você ter conseguido comer tudo. Beijei sua bochecha.

- vamos lavar as mãozinhas. Ele levantou seus braços eu iria dizer a mesma coisa. Fomos para a casa de banho e coloquei ele sentado e lavei suas mãos.- e que tal mais um brinquedo da Marvel. Perguntou segurando a minha mão

- não meu amor você tem uma coleção dela. Falei olhando para ele. Eu comei a andar de costas enquanto olhava para ele.- escolhe uma nova coisa para você colecionar ainda faltam muitos carinhos e se você pedir ao vovô ele te da. Ri era verdade

- verdade. Falou e eu bati em alguém.- me desculpas eu não queria...

Parei de falar logo que vi quem era. A minha respiração parou, minhas pernas enfraqueceram pareciam esparguetes. Nao acreditava quem eu estava vendo era o Martin

- Viy é você. Perguntou com os olhos brilhando

Ele não mudou nada só tinha a barba por fazer mesmo depois de tantos anos eu sentia alguma coisa por ele, ódio era a única coisa que eu sentia, acreditava eu

- não. Segurei a mão do Kaique e ele se escondeu atrás das minhas pernas

- como você mudou. Ele sorriu e a única coisa que eu conseguia sentir era como sufocar ele mas mil emoções passaram pela minha mente, as malditas emoções

- quem é ele mamãe. Perguntou ainda escondido.

- ninguém meu amor e se me de licença eu preciso ir. Falei e pos o Kaique no meu colo e saí de lá o mais rápido possível

Isso não podia ter acontecido eu não calculava ver ele agora nem nunca ele poderia ter mudado de país ou alguma coisa assim não teríamos chances de nos encontrarmos

- mãe quem era aquele homem e porque você ficou assustada.

- ninguém importante. Falei olhando para ele.- uma sobremesa. Perguntei mudando de assunto antes que ele me perguntasse novamente quem era aquele pessoa

- humhum. Abraçou o meu pescoço