6 anos

17

Martin

Revisada♡
Leiam esse capítulo escutando:
America's sweetheart

A 6 anos atrás quando eu disse para a mulher quem eu amo que o bebê que ela estava esperando não era meu me senti a pior pessoa do mundo

Eu não queria eu juro. Eu estava assustado, muito assustado. Não me imaginava ser pai aos 17 anos

Eu vi ela a dormir na Praça e usando a sua mochila como almofada. Quando ela disse que não queria saber mais de mim e que iria embora da cidade me senti completamente vazio

Não pode fazer nada porque eu sei que ela começou a me odiar a partir do momento em que eu recusei a criança.

Dois meses depois da sua ida eu nunca mais a vi tentei falar com a sua mãe pois a mesma não sabia onde ela estava porque ela expulsou ela de casa

Um mês depois comecei a ter depressão. Eu já tinha mas quando conheci ela tudo passou. Eu já não via a minha vida sem ela, literalmente

Comecei a ir em terapias e já estava melhor. Comecei a pensar o de porque eu ter feito aquilo com ela. Eu queria ter assumido aquela criança. Procurei por ela mas já não sabia onde procurar

Comecei a me acostumar sem a sua ausência. Estava difícil no início mas percebi que nunca mais a teria para mim.

Dizem que você so da valor quando perde. Eu percebi isso tarde de mais pois eu já a tinha perdido para sempre ou talvez não.

Sempre que acordava olhava para a nossa foto ela com um sorriso enorme no rosto e eu emburado quase sempre. Eu daria tudo para voltar a ver ela sorrir

6 anos depois a sua mãe morreu e eu a vi, ela continua linda como sempre, eu vi o Kaique pela primeira vez. Igualzinho a mim

Então eu decidi me aproximar deles para recuperar o meu tempo perdido.

Dizem que nunca se recupera um tempo perdido, mas eu queria recuperar aquele. A todo custo possível

Eu amo aquela mulher e o meu filho.

Ser um bom pai e quem sabe um bom marido eu não vou desistir de reconquistar ela. Ver ela no cemitério e não poder falar e nem tocar nela era angustiante

Decidi que iria para Buenos Aires ver eles. Assim que cheguei vi ela com avental tudo que me passava na cabeça era ela queimando a casa dos seus pais

É aqui estou eu ao lado da mulher que eu amo indo buscar o nosso filho. Eu sei que ela não quer nada comigo mas não custa tentar

Sua mãe decidiu que eu poderia ficar em sua casa.

- obrigada mesmo Laura. Falei sorrindo

- filha acompanhe ele até o quarto de hóspedes. Ela concordou e subimos em direção ao corredor

- sinta-se em casa. Falou sorrindo.- mas não muito. Eu concordei o Kaique estava colado a mim e isso era muito bom, mesmo bom

- está bem. Ela me ajudou a arrumar a cama, não trocamos nenhuma palavra eu sei que ela precisa de tempo mas o tempo está me matando

Já era noite e eu não conseguia dormir então me levantei e fui para a cozinha procurar alguma coisa para comer ou beber.

Liguei a luz encontrei sumo de maçã e um bolo de cenoura. Ela disse para eu me sentir em casa então...

Quando acabei de comer decidi voltar para o quarto. Ouvi algo cair no quarto da Lavínia. Decidi bater na porta e ouvi um entra baixinho

Entrei e tranquei a porta ela estava deitada na cama e com uma toalha na testa.

- você está bem. Perguntei me aproximando

- sim é só uma dorzinha eu vou melhorar. Como ela mente mal. Me sentei do seu lado e encostei a minha mão no seu pescoço

- você está ardendo em febre. Falei preocupado.

- não é nada sério. Fechou os olhos lentamente

- vem aqui. Segurei em sua mão e a aproximei até o meu peito a mesma deitou a sua cabeça no meu peito. Eu senti o ar quente saindo das suas narinas.

- para onde você tá me levando. Perguntou enquanto eu carregava nela

- você precisa de um banho frio.

- eu não quero tomar banho com água fria. Reclamou.- e você não vai dar banho em mim. Eu revirei os olhos

- para de ser chata, vem. Carreguei ela e liguei o chuveiro. Coloquei ela sentada de costas para o espelho e tirei seu pijama de unicórnio. Meu Deus ela já tem 21. A camisa e vi ela completamente semi nua.

Suspirei. Coloquei ela dentro do chuveiro a mesma reclamou porque a água estava muito fria. Ela se sentou no chão porque estava muito fraca

Tirei a minha roupa e entrei levantei ela é a abracei enquanto nos molhavamos com a água. Ela deitou a cabeça no meu peito. Encostei o meu queixo na sua cabeça

Sentir a sua pele novamente tocando na minha era algo bom

- vai ficar tudo bem, só mais um pouquinho está bem. Ela concordou.- assim que terminei de dar banho nela saímos do chuveiro e coloquei ela sentada na cama.- onde estão as suas roupas. Perguntei e ela apontou para uma porta

A coloquei sentada em frente ao espelho e comecei a pentear o seu cabelo. Ele chegava até o seu ombro

- pode secar naturalmente né. Ela concordou

- obrigada. Eu concordei e a deitei na cama, medi a sua temperatura e estava normal.- você já pode ir

- não. Neguei.- eu vou ficar aqui. Me sentei em uma cadeira que estava em frente sua cama.

- eu já estou melhor Martin. Falou

- você sabe que eu não vou sair não é. Ela concordou.- dorme eu vou estar aqui quando você acordar. A mesma concordou

Me vesti novamente e me sentei na cadeira. A mesma se encolheu e colocou uma almofada no meio das suas pernas