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Revisada♡
Leiam esse capítulo escutando:
Bruises: lewis capaldi

Estava na cozinha a preparar o almoço do Kaique que seria estrogonofe de carne de soja. Ninguém estava em casa o Kaique estava na escolinha. Os meus pais foram trabalhar, o Felipe saiu para apanhar ar e eu fiquei a cozinhar

Tocaram na campainha e como sempre senti preguiça de ir abrir. Tocaram uma outra vez

Limpei as minhas mãos no avental e fui para a sala

- já vai. Gritei e a pessoa parou de tocar abri ela é tinha alguém que segurava flores.- oi.

Oi.- quando a pessoa disse me surpreendi era o Martin.- são para você. Ele me entrou

- obrigada. Falei pegando nelas.- o que  faz aqui. Perguntei sem entender nada

- eu vim ver vocês. Falou.- eu disse que viria

- só não  imaginei que seria dois dias depois de receber o bilhete. Ele concordou.- entra. Dei passagem

- o Kaique não está mas daqui a pouco eu vou buscar ele na escolinha. Falo e ele me seguiu até a cozinha.

- cheiro bom, eu poderia ir com você buscar ele. Eu concordei.

- óbvio melhor cozinheira. Brinquei e ele riu

- é aqui a casa dos seus pais. Eu concordei.- como isso aconteceu

- quando eu estava grávida do Kaique como eu disse, comecei a me apegar a ele eu iria entregar ele para a Laura e o Otávio que no caso são os meus pais. Mas na noite do nascimento eu neguei. Eu não podia entregar ele. Eles ficaram tristes mas depois eu disse que eles poderiam participar na vida do Kaique. Anos depois eles pediram que nos musassemos para cá porque onde eu vivia era bem pequeno e o Kaique precisava de espaço para poder brincar livremente. Falei olhando para ele

- nossa. Falou.- eu vejo como eles ficam felizes quando o Kaique chama eles de avós.

- eles são os melhores do mundo. O mesmo concordou. Eu fiquei a cozinhar enquanto ele ficava quieto e mexia nas perna ele estava nervoso.- espero mesmo que você não incendie essa casa.

- isso não vai acontecer. Eu ri.- só foi daquela vez e eu estava tentando fazer bolo e isso não é bolo. O mesmo concordou

Assim que acabei fui para cima tomar banho e me trocar pois faltavam 10 minutos para ir buscar o Kaique

- Já acabei podemos ir buscar ele. Falei enquanto o observava a assistir alguma coisa Eu acho que era futebol americano

- sim podemos ir. Se levantou.- você está linda. Falou

Comfesso que fiquei com um pouco de vergonha mas voltei a realidade e olhei para ele

- obrigada.- agradeci.- agora podemos ir. Ele concordou. Fechei a porta e fomos até a garagem. O caminho estava um completo silêncio

Eu não iria dizer nada e ele queria dizer alguma coisa só não conseguia e eu não o vou encorajar

Assim que chegamos estacionei o carro e descemos já dava para ver as crianças a brincar enquanto esperavam os seus pais chegarem.

Procurei pelo meu filho até que o vi sentado a conversar com os seus amiguinhos. Me aproximei dele

- OI meu amor. Beijei sua bochecha. Ele ainda não tinha visto o Martin.

- oi mamãe. Ele me abraçou

- OI tia Lavínia.  Disseram seus amigos

- oi coisas fofas. Literalmente eles são tão fofos que sempre me cumprimentam em coro

- o que vocês tanto conversavam. perguntei curiosa

- estava a contar de como eu conheci o meu pai. Ele disse sorridente.- eu estava contando de quando ele nos levou para a casa do lago.

- estou ate com ciúmes. Falei triste e depois apertei as suas bochechas- olha só quem veio ver você. Falei e o Martin se aproximou de nós

- oi campeão. Ele correu e saltou para o seu colo eu olhava aquilo com um sorriso no rosto

- papai você veio mesmo. Abraçou o seu pescoço.- esse é o meu pai. Falou olhando para os amigos com um sorriso de orelha a orelha

- seu pai é mesmo bonito. Disse uma sua amiguinha Alina, ela veio até mim e me abraçou eu amava o cheiro que ela tinha

- é tão parecido com você. O outro falou

- eu disse que ele era bonito. Falou Kaique ainda abraçado ao seu pai

- agora vamos. Peguei ele no colo do Martin.- tchau meninos

- tchau tia Lavínia. Acenaram para mim.- tchau pai do Kaique

- tchau meninos. Enquanto saímos tivemos alguns olhares sobre nós um de admiração e outros de curiosidade

- sorvete de chocolate. Perguntei colocando o Kaique na cadeirinha

- eu amo sorvete de chocolate. Falou Martin

- também eu. Respondeu Kaique. Eu liguei o carro e fomos até a sorveteria dos senhor stive.

- oi tio stive

- Kaique como vai meu filho. Falou olhando para ele.- essa sorveteria não tem sido a mesma sem você. Kaique sorriu.- estava tudo tão calmo e quem é esse senhor

- eu sou a alegria da sorveteria. Eu ri do que ele disse.- esse é o mau pai. Pegou na mão do Martin.- ele não é parecido comigo.

- ele é muito até. Stive respondeu.- como vai minha filha. Ele era um senhor de meia idade. Simpático

- vou bem e você. Perguntei e ele disse que estava bem.- 3 de chocolate por favor. Pedi e fomos nós sentar

- o que vamos fazer hoje mamãe. Perguntou Kaique enquanto saboreava o seu sorvete

Agora que estou sem emprego decidi passar o meu tempo ao lado do Kaique. Sei que sou bem nova com 21 anos

Mas não gosto de baladas e nem de sair com os amigo que na verdade é só um, o Felipe. Os meus pais também são meus amigos mas enfim

Estar ao lado do meu filho é mais que necessário. É diversão em dose dupla é impossível você se intediar ao seu lado

- eu não sei Kaique. Falei e ele concordou

Assim que chegamos em casa o Martin e o Kaique entraram primeiro

- você veio mesmo. Falou minha mãe abraçando o Martin.- meu neto preferido também

- eu sou o seu único neto vovô. Deitou a cabeça em seu ombro

- Boa tarde senhor e senhora samuels. Falou Martin nervoso porque também não sei

- nada de senhor pode nos chamar pelos nossos nomes mesmo, Otávio e Laura e aquele folgado lá é o Felipe.

- eu não sou folgado. Se pronunciou

- tudo bem, agora eu já vou para o hotel. Pegou nas suas malas que estavam aqui em casa

- nada de hotel você vai ficar aqui. Falou minha mãe determinada
Eu olhei para ela

- não precisa. Sorriu nervoso.- eu já fiz a reserva

- então cancela. Falou meu pai

- isso. Aqui tem quartos suficientes. Além do mais você estará mais perto do Kaique e da Mel. A " Mel " sou eu. Onde eles arranjaram esse nome? Eu não sei

Ele olhou para mim e eu dei de ombros. Eu não queria ele aqui mas quando a mamãe põe uma coisa na cabeça ela não tira até conseguir

- está bem eu fico. Sorriu e o Kaique saltou para o seu colo como sempre faz

- eu sei que você não iria recusar.
Ele quer ficar perto do filho e eu estou quase que pondo uma bareira para isso acontecer

E, se ele não for um bom pai como ele diz que vai ser.

6 anosOnde histórias criam vida. Descubra agora