6 anos

9

Revisada♡
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Hold on: extreme

o quê. Perdi o equilíbrio e ele me segurou, eu não quero sentir o toque dele

- eu disse que o Kaique é o meu filho. Ele falou mais uma vez se aproximando de mim e eu afastei

- não...Ele não é seu filho. Respirei fundo

- eu não perguntei e sim afirmei. Ele falou olhando bem no fundo dos meus olhos Eu já sentia medo, eu estava com medo de perder o meu filho

- isso só pode ser coisa da sua cabeça. Bebi um copo de água.- ele não é seu filho. Falei mesmo o Kaique ter o nome do pai eu não quero que ele se afaste de mim

- além dele ser parecido comigo ele tem a mesma marca que eu tenho no pescoço. Apontou para o seu pescoço, porque que você tinha que se parecer tanto com o seu pai Kaique

- mesmo ele se parecendo com você, ter a mesma marca que a sua, os olhos, qualquer coisa que seja isso não significa nada Martin. E pai é quem cuida e cria e onde você estava quando ele nasceu deixa eu me lembrar...você disse que ele iria estragar o seu futuro e você deveria estar com uma qualquer por aí curtindo a sua vida. Falei e fui até ao Kaique e peguei ele em meu colo

- tchau. Falei abrindo a porta, ele abaixou a cabeça e saiu de casa

- eu volto. Ele abriu o portão e foi embora

- eu gostei dele. Falou e eu fechei a porta.
Vamos lavar a loiça e depois vamos voltar para o hotel está bem meu amor. Ele concordou

- que pena... só temos mais quatro dias aqui. Fechei a porta. Coloquei uma cadeira em frente ao lava loiça e o Kaique me ajudava

Assim que acabamos de comer arrumamos a casa e fomos para o hotel.

- tio Lipe. Correu até ele é o abraçou

- oi coisa linda como você está. Perguntou abraçando ele

- bem, hoje eu conheci o ex namorado da mamãe. Filipe ficou confuso.- aquele que encontramos na Praça eu vi onde ela vivia, vi o seu quarto é grande e bonito. Eu tenho que contar isso para os vovôs. Falou saindo do se abraço e caminhou até a porta do quarto

Era engraçado ver ele batendo a porta, parecia não ter mãos. A porta se abriu e o avô carregou ele é acenou para nós

- como foi encontrar ele novamente. Nos sentamos na entrada do hotel

- foi tudo...tão estranho Felipe, ele olhou bem no fundo dos meus olhos e disse que o Kaique era o filho dele e eu neguei, eu não quero que ele leve o Kaique eu não quero o meu filho longe de mim. Chorei em seu colo e o mesmo fazia carinho nos meus braços

- ele não vai fazer isso sabe porquê. Eu neguei.- porque bem no fundo do seu coração ele te ama laviy.

- se ele realmente me amasse teria assumido a criança. Eu falei me afastando do seu abraço.- e se ele for a fazer isso eu juro que vou o odiar ainda mais

- ele não vai fazer isso. Repetiu e eu concordei.- ele ama você. Quando eu te chamei de amor ele ficou triste e abaixou a cabeça.

- ele era bem ciumento, tinha ciúmes até da minha sombra. Ele começou a rir.- mas as coisas mudaram se passaram 6 anos, pensamentos mudam e os sentimentos também. Me levantei e olhei para ele

- ele não vai levar o Kaique eu prometo. Eu concordei.- tchau agora eu vou...sair. Eu concordei pois sabia muito bem para onde ele iria

- tchau. Caminhei até o quarto dos avós do Kaique bati na porta e entrei.- vim levar esse pequeno para tomar banho

- está bem minha filha. Falou Otávio e eu concordei

- eu posso tomar banho com o stive. Eu neguei.- por favor mamãe

- amanhã nos vamos dar banho nele está bem. Disse e o mesmo concordou. Tirei suas roupas e enchi a banheira com espuma

Se tem uma coisa que o Kaique adora na hora do banho são as espumas. Ele inventa cada coisa é engraçado ver ele tentando rebentar elas

- quando acabamos de comer podemos ir ver as estrelas. Fiquei pensativa

- quem sabe. Falei tirando ele da água. Vesti ele com uma roupa confortável e fomos comer

- pode ser estrógeno de carne de soja. Olhei para o Kaique que concordou. Ele estava mais preocupado com os garfos na mesa.- dois por favor

- vocês com essas coisas de vegano, eu vou comer bifes com arroz. Disse Felipe e todo mundo riu.- não sei oque seria de mim sem carne.

- é vegetariano

- a mesma coisa que ele. Falou Laura olhando para o Otávio que tirava fotos suas.- para. Ela riu é ele negou. Me diz se eles não são o casal mais fofo do mundo eu olhava para eles com admiração

- aqui tem várias fotos vossas. Ele mostrou uma minha e do Kaique. Eu chorava porque ele não parava de chorar e o Felipe ao meu lado a rir

- você é um bom tio sabia. Olhei para ele rindo

- eu sei que sou. Fingiu colocar o cabelo para o lado

Assim que acabamos de comer nos sentamos na recepção do hotel

- nós podemos ir ver as estrelas mamãe. Eu olhei para ele é concordei.- ebaaa. Pulou no colo do avô

- vamos Felipe. Ele se levantou.- mãe e pai vocês vão. Perguntei e eles sorriram

Vieram até mim como um flash me abraçaram e eu me aconcheguei em seus braços

- você ouviu Otávio, ela nos chamou de pais. Chorou e o Otávio limpou uma lágrima sua

- eu ouvi meu amor. Me abraçaram uma outra vez

Eles cuidaram de mim e me criaram. O que eu sou hoje é graças a eles

Caminhamos até a praça e nos deitamos olhando para o céu, ele estava estrelado. O Kaique adora ver as estrelas uma vez por semana nós sentavamos no jardim da casa e olhávamos as estrelas

Me levantei e olhei para frente e vi a árvore que marcou a minha adolescência.

- eu venho já. Falei para eles que nem pregaram atenção. Caminhei até a árvore

Passei os meus dedos nas nossas iniciais e comecei a chorar era a única coisa que eu fazia quando me lembrava dele.

Apertei o colar que ele me deu e senti o meu peito doer eu odiava lembrar daquilo e me sentir fragilizada, me sentir pequena nesse mundo tão grande

Espirei fundo e vi de longe o Kaique a apontar para o céu com as suas mãozinhas

Encolhi os ombros e chorei novamente. Eu queria esquecer do meu passado mas vejo que isso é impossível.

- Oi. Falou alguém se sentando ao meu lado

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