° 𝘙𝘦𝘣𝘦𝘭 𝘧𝘳𝘪𝘦𝘯𝘥𝘴 𝘶𝘯𝘪𝘵𝘦𝘥 °

Parte 2

Parte 2
° Amizade de infância °
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Kaminari : VOCÊS FIZERAM TRABALHO COMUNITÁRIO!?

Kirishima : É. A gente precisou fazer algo pela escola para que fossemos bem vistos.

A susposta explicação deixava qualquer um de boca aberta, não era normal aqueles dois se meterem a trabalhar ou a fazer algo por alguém mas a verdade era que alguns professores não estavam a gostar do empenho deles e precisavam de algum argumento contra.

Aliás, depois da última brincadeira, estavam mesmo a precisar de um castigo.

Ao fundo da casa, estava a menina de cabelos rosa a gargalhar por toda a parte. Ela achava hilariante tudo aquilo que seus amigos faziam já que ela não teria coragem de o fazer mesmo que pensasse seriamente sobre o assunto.

Ashido: Vocês os dois são rebeldes demais.

Todoroki : Eu só acho estúpido...Mesmo que agora tenhamos dinheiro e tudo mais, não acho nada bonito terem perfurado as rodas a um professor...

Há pouco tempo atrás, por normas educativas, as turmas poderiam dispor de uma casa só para si e dentro da universidade, mas só os alunos que pagassem uma quantia grande à escola no início do ano poderiam entrar. Existiam então casas em que apenas metade da turma estava dentro enquanto outras dormiam nos seus dormitórios.

A universidade então disponha dos alimentos e esta nova lei permitia aos alunos se conhecerem melhor para que no final do ano se enfrentassem num exame jurídico contra todos. Esse exame consistia em debates entre alunos e turmas sobre vários temas políticos.

Bakugo: Oi! O que é que disseste oh meio a meio?

Todoroki: Não me chateies seu loiro mal educado.

Bakugo: *Tch* prefiro ser mal educado do que ter um pai xenofobico como o teu.

O loiro sabia exatamente os pontos fracos de cada um de seus colegas de classe. Normalmente ele brincava com a situação e todos já estavam habituados à sua maneira de falar mas desta vez não era de todo, uma simples chacota.

O jovem de cabelo comprido e dividido igualmente entre duas cores: branco em seu lado direito e vermelho carmesim em seu esquerdo, pareceu bufar de raiva com aquela provocação e quase que se descontrolou.

Kirishima : Tens mesmo que usar esse argumento agora?

Bakugo : Eu digo aquilo que eu quiser. Se ele não quer ouvir verdades então não me pressione.

Todoroki: Seu imbecil.

Sua voz desabafa o que está entalado em sua garganta enquanto se aproxima do seu susposto inimigo, que por sinal, faz questão de se levantar e pendurar sua testa na dele.

Os dois se encaram de jeitos totalmente sérios e intimidadores até os melhores amigos de cada um se meterem ao mesmo tempo entre eles e os afastarem um do outro.

Todoroki: Midoriya, afasta-te...

Kirishima: Bro, já chega, deixa-o em paz!

Bakugo: Caralho Kiri DEIXA-ME!

Os dois estavam igualmente chateados um com o outro. Normalmente não tinham este tipo de confusão mas o jovem incolor desta vez não deixou passar seu pensamento.

Todoroki : Volta lá para o teu trabalho! Se não te metesses em increncas não tinhas consequências!

Bakugo : ATIRA ESSAS PORRAS DE ARGUMENTO PARA O TEU ALFACE HUMANO!