° 𝘙𝘦𝘣𝘦𝘭 𝘧𝘳𝘪𝘦𝘯𝘥𝘴 𝘶𝘯𝘪𝘵𝘦𝘥 °

Parte 8

Parte 8
°Sentimentos Confusos°

Levou seus braços ao seu corpo oposto, abraçando o mesmo com extrema força antes de se aproximar e nadar para a superfície junto dele.

Midoriya_: KACCHAN!

Kaminari_: EIJIROU!

Todos seus colegas gritavam por socorro enquanto corriam em direção a eles dois.

Quando finalmente o menino avermelhado chegou à superfície e por fim à areia, seus braços pousaram no chão aquele corpo ainda inconsisente na sua frente, agora, todo ele, rodeado de demasiadas pessoas e atenções.

Ashido_: O que é que aconteceu?

Lida_: Afastam-de todos, eu vou tentar o reanimar e ele precisa de espaço!

Midoriya_: Kacchan! Estás aí!? Responde me porfavor!

Todoroki_: Midoriya afasta-te. Deixa o Lida trabalhar.

Cada preocupação era notório e uns pareciam mais surpreendidos e assustados que outros. Para a mente do jovem rebelde, era normal cada olhar sobre si, talvez todos pensassem que a culpa seria sua. Aos poucos alguns invadiam seu espaço pessoal, o tentando destruir por dentro com acusações, resmungos, lamentos irónicos, tudo para o culpar do suposto sucedido.

Kirishima_: MAS EU NÃO FIZ NADA A GENTE APE-

Lida_: Ele não está a responder! Creio que vai ser preciso lhe dar um pouco de ar. Alguém aqui próximo dele?

Kirishima_: É preciso realmente isso?

Lida_: Kirishima! Tu és o mais próximo dele não és?!

Talvez fosse obra do destino que este momento tivesse que acontecer entre eles. Algo tão diferente teria que ser feito para que seu amigo de infância tivesse que sobreviver.

Não seria tão mau de todo. Não seria realmente um beijo, era apenas um salvamento, nada demais que isso.

Quando finalmente tomou pose de si e começou a caminhar até seu colega, um corpo diferente do seu se aproximou primeiro.

Uraraka_: Eu faço!

Turma _: U-Uraraka?!

Uraraka_: Eu faço! É para o salvar não é?! Já perdemos demasiado tempo com isto!

O corpo da pequena garota pulou sem hesitar para cima do seu oposto ainda deitado sob a areia. Suas mãos não perderam tempo em tapar os pequenos orifícios do seu nariz oposto e sua boca se abriu, se aproximando lentamente dos lábios do loiro.

Qualquer um estaria admirado com toda aquela coragem. Se por acaso o loiro acordar, iria ser possível que fosse explodir com a cara de quem se atreveu a beijar-lo. Contudo, o único verdadeiro amigo dele não estava de todo feliz.

A cada milésimo de segundo que seus olhos exergavam aqueles lábios femininos mais perto de seu alvo, era como que se recebesse facadas em seu peito. A dor era aguda mas era real e sua mente imaginava mil e umas memórias sem anexo e contexto entre aqueles dois.

Além disso, pensar que seu colega poderia acordar depois daquele beijo o deixava bastante desconfortável. Tomar a sua atenção sobre aquele simples momento mexia consigo e ele não conseguia aguentar aquela pressão. Era mais forte que ele, ele não podia deixar que aquilo acontecesse, sob circunstância nenhuma.