CAPÍTULO 3

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POV NOAH

Eu sai escondido da Sina, ela passou a madugada fora e não acordou então eu saí, mas eu só vim pra Paris umas teis vezes e não sei andar aqui, eu tô com medo num gosto de ficar sozinho e agora eu tô, me sento em um banquinho e fico um tempão lá, tô com fome mas não touxe dinheiro, eu sou um burro. Sinto encostarem em meu ombro e levanto a cabeça vendo a Bina, na verdade a Sabina

-Oi, está tudo bem?

-Tá

-Não tá não, você tá chorando

Diz e eu seco minhas lágrimas rapidamente, nem sabia que havia chorado

-Quer conversar?

-Eu não posso

-Por que não pode?

Fico quieto e viro minha cabeça pro lado

-Então tá bom, eu vou indo até senhor Urrea

Ela se vira, mas eu pego sua mão antes

-Fica comigo, por favor

Digo em um sussurro

-Fico, mas você não quer sair daqui entrar em uma cafeteria ou sei lá, tá muito frio

-Pode ser

Andamos até uma bem fofa é toda colorida

-Pode ser essa? Eu já vim aqui e é uma delícia, a cafeteria é de uma amiga minha

Assinto e entamos é bem bonita e o cheirinho é de morango com baunilha

-Você quer comer alguma coisa?

-Não sei, tem cardápio?

-Tem, aqui ó

Ela me entrega um e eu leio, até achar uma taça que tem vários doces

-Eu vou querer essa aqui

Aponto no cardápio e ela sorri

-Tá bom, quer mais alguma coisa?

-Uma água, e-eu esqueci o meu dinheiro, não precisa pedir nada pra mim

Falo com vergonha por ter gaguejado e não ter trazido dinheiro

-Ei não precisa ter vergonha, eu pago pra você

Sorrio ainda envergonhado e um garçom se aproxima da mesa

-Oi Bina olá...?

-Meu nome é Noah

-Olá, o que vocês vão querer?

-Eu quero essa taça aqui e duas águas, e também um chocolate quente com chantilly e bastante cobertura de chocolate2

-Tá bom, mais alguma coisa?

-Mais alguma coisa Noah?

Nego

-A Sofya está aí?

-Hoje não, ela veio semana passada, agora só mês que vem, parece que uma amiga dela passou mal e está no hospital

-Entendi

Ele sai e ela me olha sorrindo

-Você é quieto

Ela murmura

-É que eu tenho vergonha

-De mim? A tudo bem nós nos conhecemos a menos de... 48 horas, mas não precisa, eu sou muito de boa, eu posso te perguntar algo?

-Pode

-Você está bem? Mas bem mesmo, tipo eu não sei, você parecia angustiado ontem na hora do jantar

-E-eu estou bem, e ontem também

É mentira, eu não estou bem

-Não tá não, você está gaguejando e angustiado ainda, eu não quero ser invasiva, mas eu vou te passar o meu número e por favor, qualquer coisa me liga, eu posso te ajudar

Ela pega um papel e uma caneta de dentro da sua bolsa e anota seu número e me entrega, pego e guardo no meu bolso, vou esconder da Sina, tenho medo dela ver e me maltratar ou falar pro meu pai isso, ele é mal, me obriga a trabalhar na empresa dele, mas eu quero na da minha mãe, a dela é de eletrônicos e do meu pai é do ramo jornalístico

-Aqui está o pedido de vocês

Ele coloca as coisas na mesa e o que eu pedi é tão bonitinho, cheio de docinhos e bem colorido

-É bonita

-É fofinha, mas eu prefiro o meu, quer?

-Não, obrigada

Começamos a comer, é muita coisa e eu já tô cheio

-Eu terminei

—Eu não aguento mais, isso cansou

—Não tem problema, quer levar pra comer pra sua casa?

É melhor não, Sina vai me perguntar muitas coisas e também vai brigar comigo

—Não

Falo um pouco alto e rápido

—Ta bom então, quer que eu te deixo onde você mora?

—Por favor

Saimos e vamos até o hotel onde eu estou

—Eu não moro aqui, moro em NY estou aqui porque minha noiva quis ver o desfile que você participou

—Entendi, eu também moro lá, vou indo então e não esquece de ligar caso você precise de algo, tchau

Ela sai e eu fico triste, subo e entro no quarto com medo do que possa acontecer


SOFYA:

SOFYA:

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NOS CONHECEMOS EM PARIS- URRIDALGO (ADAPTAÇÃO) CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora