•Capítulo 6• ☪

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Dias depois em Nova York

–"Emy??"_____minha mãe me chamou baixinho ao entrar.
–"Está na hora querida, se não quiser ir. Fico aqui com você."___Ela falou enxugando os olhos.

–"Eu quero ir"___falei baixinho.

–"Vamos te esperar lá em baixo, tá bom?"___ela beijou minha testa e se afastou, quando ela estava quase abrindo a porta a chamei.

–"Mãe!"

– "Sim, amor?"

– "Eu e o Austin. No dia do acidente, no lago. A gente."___comecei

–"Você se sentiu feliz?"___ela me interrompeu, me entendendo antes que eu terminasse de tentar.

– "Sim, mãe. Foi o melhor e o pior dia de toda a minha vida"___disse voltando a chorar

– "A Gente se tornou apenas um, mãe. Viramos apenas uma constelação, uma única pessoa alí. Ele foi incrível, ele foi tudo que eu mais sonhei e precisei que ele fosse. Eu não acredito que foi a primeira e a última vez que me entreguei ao homem da minha vida. Eu sinto como se um buraco negro tivesse me sugado daquele sonho perfeito que foi. Eu queria beijar, tocar e ouvir ele me chamando de estrela. Eu não tive um "After" como vocês tiveram. Eu não tive o meu "felizes para sempre." Meu "Era uma vez" foi curto demais. mas valeu cada segundo, Mãe."

Ela não disse nada, só me abraçou e chorou comigo.
...

–"Por mais que todas as horas acabem, que todos os dias parem e que nada mais reste, eu sempre vou amar você"- chorei baixinho sozinha olhando as estrelas florescentes espalhadas pelo teto do meu quarto imaginando como ele deve está tocando o céu agora."

UM MÊS DEPOIS..

–"NÃO ACREDITO QUE A MINHA PEQUENA FEZ SUA PRIMEIRA TATUAGEM E EU ESTOU NA PORRA DE UMA REUNIÃO DE CONTRATO, PUTA QUE PARIU!"_____Gritou meu pai do outro lado da linha.

–"Calma pai, é só uma tatuagem! Preciso ir agora, vou atravessar a rua."____falei e tentei sorri mais uma vez nesse último mês.

Fiz uma tatuagem pro meu Austin, igual meu pai fez pra a mamãe.

"Somos as estrelas e pra sempre uma única constelação"

Mandei escrever bem no meu ombro o lugar onde a minha estrela mais gostava de me beijar..

Pensando no meu Austin acabo atravessando a rua sem prestar atenção no sinal.

Ouço um barulho de freio alto e caio no chão mais pelo susto do que pelo impacto.

Uma dor insuportável me atinge no pé da barriga, e eu grito.

Um garoto se ajoelha ao meu lado e segura a minha mão.

–" Você tá bem?"___perguntou o desconhecido.

–"NÃO, TÁ DOENDO MUITO"___digo gritando.

–"Eu vou te levar pro Hospital, Calma."___disse ele enquanto me colocava no colo.

A dor foi tão insuportável que eu apaguei.

....

Abro os olhos e percebo que estou em uma enfermaria. O garoto que me trouxe pra cá está andando de uma lado para outro como se estivesse pirando.

Ele percebe que eu acordei e chega mais perto.

–"Como você tá? Desculpas, eu tentei freiar mais, eu juro."___falou aflito.

–" Tudo bem, relaxa. Eu me destrai."___disse tentando sentar na maca.

Que ótimo no Hospital pela segunda vez em menos de um mês.

–"Prazer, Adam Langford"___disse estendendo a mão.

–"Emy, Emery Scott!"____ me apresentei segurando sua mão.

–"Senhorita, Scott?"____um médico disse ao entrar.

–"Emy, por favor!"____pesso.

–"Okay, Emy. Bom, você já vai ser liberada, está bem e precisa de repouso."___disse ele me olhando sério.

–"Mas.."____continuou.

–"Mas, o que?"____perguntei

-"Sinto muito Emy, mas, infelizmente não foi possível salvar o bebê."____falou ele em um tom de pena.

–"BEBÊ???"___eu gritaria se não estivesse sem voz.

The end.

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