Giannina Gibelle não esperava que o amor pudesse ser sua destruição.
"Há muito tempo atrás, um amigo me disse que o amor era para os fracos. Naquele momento eu discordei, e afirmei que Nik era fraco justamente porque nunca teve coragem o suficiente...
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Mistérios se revelam Todas as histórias Lendas que nos contaram Nós as vemos ganhar vida Nós ganhamos vida This is the hunt - Ruelle
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Quando era menina, meu pai costumava contar histórias sobre monstros que devoravam pessoas inocentes. Naquela época, presumi que eram as criaturas que se escondiam na floresta. Tola garota, mal percebi que o maior monstro estava ali, convivendo dia após dia conosco, se alimentado indiretamente da alma da minha mãe.
Marie Claire era uma mulher fantástica, que merecia mais do que um marido obcecado e um canteiro de flores para distração das surras que levava. Queria ter feito mais do que apenas me esconder no quarto enquanto Azaryah batia nela para descontar suas frustrações da caçada.
Observo Dânikah dormir, com cuidado afasto alguns fios bagunçados do seu rosto. O doce aroma de gardênias me faz sorrir, é o mesmo cheiro que minha mãe tinha.
- Você é uma mulher tão bonita quanto ela era. - Murmuro dando um beijo em sua testa.
Por mais alguns minutos permaneço no quarto, torço para que Dânikah continue à fingir que está dormindo. Talvez eu passe à noite aqui, ignorando Niklaus e principalmente Damon.
A minha viagem de volta para casa foi tranquila, não falei nada e nem ele insistiu. Todavia, ainda tenho medo de que Damon toque no nome de Dean. Por um motivo, que eu não sei explicar, sinto que devo explicações ao babaca do Salvatore. Possivelmente seja gratidão, por ele ter ido até lá e me trazido para casa.
Não seja tola novamente Giannina, você não deve nada ao homem que te matou!
- Sei o que está fazendo, e agradeceria se parasse. - Dânikah resmunga se remexendo nos lençóis.
Não entendo a princípio e ela percebe. Dani se levanta e segura as minhas mãos.
- Você não cumpriu com a promessa mãe. Sam me ligou.
