Desafio

29 8 10
                                    

Eu olho para além das ondas selvagens da desilusão

O lugar onde há a quebra de tantas projeções

Lá mora o sofrimento que envelhece a alma

Onde a retina da desesperança se dilata e o sorriso chora.

Lá, onde o coração congela e a pulsação se cala

Nas tempestades do que outrora foi beleza

Onde só há as ervas daninhas dos jardins esquecidos

E a calma é envenenada pelas mortíferas rupturas.

Lá, onde a grandeza, covardemente, correu em retirada

Partiu sem bater a já esvaída continência

Lá, que também é aqui pelas vivências que armaram

Sua tenda no terreno baldio de um já devastado coração.

Sua tenda no terreno baldio de um já devastado coração

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

27-01-21

ALMA DE POETAOnde histórias criam vida. Descubra agora