Capítulo 2

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            Rayssa on

Depois de chegar na escola, o sinal bate mostrando que era para todos irem para suas salas.

A minha e do Jona era o 2º ano ( ensino médio).

Entramos na sala e me sento no meu lugar de sempre: atrás do jumento do moreno.

Cara era mais alto que eu e eu também era burra de sentar atrás dele.

Poh! Ele tem acho que 1,78 de altura e bem, eu tinha uns 1,65.

A sala começa a encher.

--- Ainda amigo desse gorda Yates?  Você sabe que não precisa dela. — diz Brendon.

Brendon é o maior valentão da escola e o que mais enche meu saco.

--- Vai a merda Brendon. Eu faço amigos com quem quiser e a Ray a minha única melhor amiga. — me abraça meu pescoço.

--- Se tá dizendo, tudo bem, mas se algo acontecer a culpa não será minha e sim dessa aí. — aponta para mim.

Eu abaixo a cabeça.

Tudo que acontecia de ruim era minha culpa.

Eu nunca pedi para nascer, nunca pedi para ser um estorvo para as pessoas.

Sinto meus olhos arderem, mas não derramei lágrima alguma.

Olho para cima e vejo o moreno me olhando.

--- Tá tudo bem ? — assento.

Não queria preocupá-lo por coisa atoa.

Nós dois tínhamos uma amizade de quase 6 anos e não queria que as coisas ficassem ruins.

Vejo o professor chegar e logo chama nossa atenção.

--- Bom dia, turma. Como vão?  — todos digam bem.

--- Bem, eu tenho um comunicado a fazer: como as férias de verão chegam daqui alguns dias, o diretor decidiu fazer uma festa. — conta.

--- Que tipo de festa ? — pergunta uma loira.

--- Uma em comemoração para a chegada do verão. — responde.

--- E será onde ? — fala um ruivo.

--- Um clube. Se chama The Summer. — fala.

--- Dizem que lá é incrível. — algumas meninas concordam.

--- Sim e para ir tem que ter autorização de seus pais ou responsável. Por isso entregarei esses papéis à vocês. — mostra os mesmos.

O mais velho começa a distribuir.

--- Vai na festa, Ray ? — pergunta meu amigo.

--- Eu não sei Jona. Eu não quero parar no caixão por causa de tabuada. — falo passando a mão a cabeça.

--- Eu consegui ouvir os gritos de casa. A sua mãe não pega leve em ? — ri.

--- Você não imagina. — o acampanho.

--- Aqui Srta. Creews. — o papel é colocado em minha mesa.

--- Você vai esquisita ? — pergunta Samantha me olhando.

--- É... É claro que vou. — digo determinada.

--- E as tabuadas ? — sussurra Yates.

Olho para o Jona com um olhar de que o mesmo fique quieto.

--- Essa esquisitona, vai ? Deus me livre. — diz Keila rindo.

--- E você vai ? — a olho.

--- Claro que vou. Não existe um lugar bom sem uma menina como eu. — diz.

A irmã de Jason VoorheesOnde histórias criam vida. Descubra agora