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No capítulo anterior...

"Josh?" Disse colocando a cabeça pra dentro "posso entrar?"

Ele murmurou um 'sim' e eu entrei

"Tá tudo bem?"

"Tá... Claro..."

"Não é o que parece... O que aconteceu?"

"Meu pai Savannah..."

"O que tem ele?

"Ele tá internado em área de risco..." Diz baixo ...

Now/agora

"Como assim? Oq ele tem?" Me aproximo mais dele e percebo seus olhos inchados atravéz da luz da lua que iluminava seu rosto

"Não descobriram ainda mas parece ser grave... Minha mãe disse que ele fez uma série de exames e está com um respirador pra ajudar a respirar" ele diz tudo de uma vez fazendo somente uma pausa.

"Eu sinto muito..." Não sei o que deu em mim mas queria abraça-lo naquele momento mesmo não tendo intimidade alguma com ele. Me aproximei mais e sentei na cama atrás dele,coloquei uma mão em suas costas acariciando "vai ficar tudo bem,ok?!"

Ele assentiu, continuei acariciando suas costas e analisando seu rosto até que ele se virou pra mim

"Savannah..." Seus olhos se encontram com o meu

"Oi?"

"Posso te pedir uma coisa?... Na verdade duas?"

"Pode..." Espero pra que ele prossiga

"Amanhã eu vou pro Canadá,comprarei uma passagem de última hora para ir ver meu pai..."

Ele deu uma pausa e continuo encarando o mesmo curiosa

"Não quero deixar Mia aqui... Não sei o estado exato do meu pai e sinceramente estou com medo de... perde-lo... Quero que Mia possa vê-lo antes... Caso... Caso isso aconteça..."

"Entendo..." Antes que eu pudesse terminar a frase ele me interrompe

"Calma... Eu quero saber se quer ir comigo e Mia? Seria uma boa companhia pra ela já que provavelmente ficarei com meu pai no hospital."

"Eu agradeço muito,e realmente quero mas não vou conseguir pagar a passagem nem hotel com o restante do dinheiro que ainda tenho" digo com um sorriso fraco no final

Assim que recebi meu primeiro salário eu fiz algumas compras que eu precisava e até mesmo um celular novo... Depois da chuva ele ficou travando muito e só faltava pifar

"Não se preocupe com isso,eu posso pagar sua passagem e você ficaria na casa de meus pais mesmo..." Diz meio inseguro de sua fala

"Bom... Se é assim... Por que não né?!"

Sorri fraco e pude ver um sorriso dele também.

"Qual o outro pedido?"

"Posso te dar um abraço" demorei uns segundos pra processar o que ele disse,por impulso abracei o canadense a minha frente sem nem ao menos o responder e senti seus braços rodeando minha cintura . Murmurei um "vai ficar tudo bem" e ele agradeceu no mesmo tom

𝐀 𝐁𝐀𝐁𝐀 𝐃𝐀 𝐌𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora