DIVORCE - longfic chuuves ver.

twenty one

oi coisinhas lindas, um passarinho me contou que todo mundo amou a serenata estilosa da yves e que até pediram ivete sangalo, gosto assim 😎🤧
a todos que odeiam heejin de divorce: fale bem ou fale mal mas fale de mim 🙈
acho que agora finalmente nossas meninas vão *censurado para que você leia logo* não esqueçam do fav e de comentarem bastante, ok?

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Sooyoung nunca pensou antes sobre adotar uma criança por alguns motivos toscos que deveriam ser abominados mas, lá vai. Primeiro, durante a sua infância, ela fez amizade com uma garotinha chamada Jinsoul, era sua amiguinha favorita e todas as tardes a pequena iria brincar com ela em um parquinho perto da casa de Ha. Até que um dia a menina simplesmente não foi, e esse dia se transformou em semanas, e meses. Depois de um bom tempo, Yves descobriu que a pequena havia ido embora com uma nova família, e sem se despedir, desde então não teve mais nenhuma amizade como aquela.

Sooyoung gostava tanto da garotinha que se sentiu traída pelo fato dela nunca ter lhe contado a verdade. Mas, isso era coisa de criança agora.

E o segundo, ela sequer sabia. Nunca tinha cogitado em adotar e admitia que o seu egoísmo era enorme por aquilo. Mas, algo pareceu acender em seu coraçãozinho quando viu o pequeno garoto agarrar em sua perna como um colete salva-vidas. Não precisaria de muito para perceber que as orbes castanhas da mulher brilhavam como nunca antes.

— Eu irei te tirar daqui, ok? – Sussurrou, segurando a mão levemente suja do garoto que tremia absurdamente. Olhou para a direção onde os assaltantes ainda estavam, eles pareciam entretidos em beber toda a bebida da mesa e ainda deixar os idosos completamente em desespero. — Preciso que segure firme, e eu prometo que tudo vai ficar bem.

Segurou o garoto, apoiando as pernas em volta de sua cintura e abraçando o corpo o quanto podia. Olhou novamente para os lados e correu, não sabia se seria ainda mais perigoso se esconder em um lugar mais escuro do que a praça, ou continuar ali. Correu o suficiente para dizer que já poderia entrar em uma maratona, e se lembrou que deveria fazer mais exercícios pra largar a vida de sedentária. O que parecia ter sido minutos, foram apenas segundos até Yves andar quatro ruas e entrar em uma loja de conveniência do único posto que aquele bairro tinha.

Os assaltantes, agora estavam fugindo da cidade, pouco se importavam com a perca do garotinho, agora tinham dinheiro suficiente para fugir dali.

— Está tudo bem... – Falou baixinho, colocando o garoto sentado em uma das cadeiras da cafeteria da loja. O estabelecimento era como qualquer mercado comum e relativamente grande para ser apenas uma loja de conveniência.

O menino sentia as lágrimas escorrerem e, só ao olhar o rosto da mulher com atenção, pode ver o quanto ela era linda. Ele sorriu levemente ao ver a mulher, e se pudesse a descrever diria que era igualzinha as Super-heroinas dos gibis e dos filmes, ou diria que ela também era um anjo, daria na mesma.

— Não chore, pequeno. – Limpou as lágrimas com leveza, e afastou um pouco o cabelo do garoto, que estava suado e cheirando a sangue. O corte ainda estava bem feio. — Você quer me contar o que aconteceu? Onde estão seus pais?

O corpinho pequeno se encolheu um pouco mais, sentindo o frio do ar-condicionado com o impacto de suas roupas surradas e de pano frio. O garoto olhou para as vitrines de doces como um gatinho pedindo carinho, e voltou a olhar para Yves, que já havia entendido o recado.

— Que burrice a minha, você deve estar morrendo de fome. – Falou suave e de forma gentil, tirando a jaqueta e colocando sob os ombros do menino, que se abraçou rapidamente com a peça.