Sobre angústias

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Eu era uma estrada deserta,
Vivia à margem de mim mesmo
Tinha uma alma periférica
E uma voz feita para o vento.
 
Solidão tão larga que eu já não era ilha
Me sentia um arquipélago
Se alguém dividisse uma palavra minha ao meio,
Não acharia sílabas. Acharia sangue.
 
Mas que saudades do que eu era antes...
  Hoje, sou um beco sem saída
Trânsito caótico de sentimentos, minha alma se vê perdida
A voz carrega tanta dor que mais parece um furacão,
Sou um náufrago em desespero, minhas palavras já não sangram
Vivo num silêncio seco. Em eterna escuridão.
 

 

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