🍩 12_ a gravata azul

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Quando ele pegou a garrafa fiquei de pé em cima da cama e puxei o vestido que usava

- gosto dessa brincadeira - Andrew levantou também, cheguei perto dele e puxei a touca que ele usava e coloquei em mim - ficou melhor em você

- arhãm - dei uma risada, ele colocou a garrafa em minha boca, quando o líquido escorreu por meu lábios ele parou e me beijou, me agarrei ao pescoço de Andrew aprofundando o beijo

- você nem faz careta bebendo - ele se afastou e desceu da cama

- já bebi muito pra ainda me importar com o gosto - peguei a mão que ele oferecia e desci

- entendi - Andrew colocou a garrafa de tequila no criado mudo - chega de conversa - seu tom era sério, ele passou uma mão por minha cintura e a outra foi para minha nuca, sem me dar tempo de responder começou um beijo, chega de conversa, e bem melhor usar a boca para beijar, senti a língua dele invadir minha boca, sua mão desceu para minha bunda e deu um tapa nela

- você é muito gostosa - ele desceu os beijos por meu pescoço, abriu meu sutiã que era sem alças e o deixou cair no chão

- eu sei - joguei minha cabeça para trás

- safada - ele me tirou do chão e me jogou na cama, uma risada involuntária saiu - fica aí

- onde você vai?

- no closet - Andrew foi sem falar mais nada e voltou com uma gravata na mão

- o que vai fazer? - eu já imaginava, mas não resisti a pergunta

- te amarrar - ele balançou a gravata azul

- não mesmo - neguei me arrastando de costas na cama

- minha casa, minhas regras - Andrew subiu na cama indo para cima de mim - os braços - ele pediu

- vou me arrepender - falei colocando os braços diante dele

- duvido - Andrew uniu meus pulsos e começou a amarrar - nunca foi amarrada?

- nãooooo - soltei

- vou ser o primeiro - ele falou tão natural, acho que alguém esqueceu que tirou minha virgindade, mas também não liguei pra isso - fecha os olhos - ele pediu

- tá - fechei devagar, senti Andrew mudar sua posição em cima de mim se encaixando entre minhas pernas, suas mãos passeavam por meu corpo, ele levantou meus braços os ajeitando acima da cabeça, quando suas mãos voltaram devagar por eles indo para meus seios, senti seus dedos acariciando os bicos

- Andrew - meu corpo arqueou

- gostoso?

- sim - concordei, ele continuou o que fazia sem falar mais, sua boca subistituiu seus dedos em um dos meus seios, tentei controlar meus gemidos

Andrew trocou e começou a chupar o outro, sentia ele precionar minha intimidade, a rigidez do seu membro me deixava louca, abri meus olhos quando ele levantou e o fitei, sentia meu corpo arder, parecia que estava em chamas

  Ele mostrou um sorriso canalha enquanto tirava sua camisa, olhei sua barriga e contei os "gominhos" sua calça também foi para o chão, ele abriu a gaveta do criado mudo e pegou um preservativo, deixou em cima da cama e tirou sua cueca, pensei que ele iria me penetrar, mas ele segurou minhas pernas e me puxou para a ponta da cama, olhei para ele que sorria

- qual será seu gosto? - Andrew se abaixou e começou a me chupar, agora eu iria pegar fogo, meu tesão parecia em dobro ou triplo enquanto ele me chupava, estar amarrada me deixou muito mais sensível, quando estava prestes a ter um orgasmo Andrew parou, ia protestar mas ele levantou rápido e colocou a camisinha, arfei quando me invadiu, seu olhar era de tirar o fôlego, seus olhos verdes estavam escuros

Andrew voltou a acariciar meus seios enquanto entrava e sai rápido, eu já não gemia, não tinha mais fôlego para isso, meus lábios só ficaram entre abertos enquanto puxava o ar para dentro, senti o arrepio em meu corpo enquanto atingia meu orgasmo, Andrew me deixou aproveitar o máximo dele, então sem aviso nenhum me virou na cama me deixando de quatro

Por favor alguém me diz onde aquele homem estava? (Pergunta retórica) quando me penetrou outra vez ouvi o arfar dele, seus gemidos roucos eram excitantes, os tapas em minha bunda estavam me enlouquecendo, soltava o nome dele muito baixo e ouvia em reposta um gemido de prazer..

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Olhei para Andrew de pé na minha frente, sua respiração era forte enquanto recuperava o fôlego depois de gozar pela segunda vez, ele me olhava com um sorriso sexy, seu corpo estava suado, mas ele parecia pronto para mais

- as mãos ele pediu - estiquei os braços e ele dessamarrou a gravata

- obrigado

- vem, você precisa de um banho

- não mais que você - falei levantando


Depois do banho vesti minha calcinha e o sutiã, ia colocar o vestido mais ele segurou minha mão

- o que foi?

- não veste ainda - ele me abraçou

- preciso ir Andrew - respondi

- assim? - ele perguntou

- sim... Por que?

- só sexo - ele falou baixo

- sim... - concordei - mas também por que está tarde

- tudo bem - ele vestiu sua calça

- está com raiva?

- não... Mas não gosto que vá embora assim

- preciso, tenho que estar em casa pela manhã

- Gael - ele murmurou

- sim - dei um beijo nele - me leva até a porta?

- claro - ele ainda não sorria

Descemos juntos, quando paramos na porta ele me agarrou pela cintura me beijando, mas não era um beijo de "boa noite" era mais do tipo "vamos voltar para cama"

- até Grey - ele abriu a porta

- até - falei meia sem ar, caminhei até meu carro e sai devagar, vi um carro chegar quando estava saindo

Segui para minha casa olhando meus pulsos e lembrando da sensação de estar amarrada, que loucura foi aquilo. Entrei em casa devagar e fui direto para meu quarto, troquei de roupa e deitei na cama, peguei meu celular e vi a mensagem de Andrew


📱minha cama tem seu cheiro, vou dormir abraçado com a garrafa de tequila

📱 Não fique bebendo

📱Sempre tem o risco

📱Boa noite Andrew

📱Boa noite Meredith

Me ajeitei na cama e fechei meus olhos para tentar dormir

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Doces ou travessuras?

   Só eu que fiquei com calor?

Doce AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora