Don't Be A Prince •°Nomin

Não minta

Jaemin

 

“QUE HISTÓRIA É ESSA DE QUE MEU FILHO ESTÁ NAMORANDO?”

“M-mãe, eu posso explicar” digo nervoso.

“Eu só quero saber quem é que roubou o coração do meu anjinho” minha mãe disse curiosa “Você mal chegou na faculdade e já está com alguém”

“Eu sei mãe, desculpa por não ter avisado” murmuro “Eu tô um pouco ocupado agora, mais tarde eu converso com você”

“Tudo bem meu filho, depois me apresenta ele okay?” Apesar de tudo eu sorri.

Minha mãe não estava me julgando e isso me fez feliz, ela poderia ter surtado mas ela só ficou preocupada comigo por ter me envolvido com alguém tão rápido.

“Tá bom, beijo” digo e desligo o telefone em seguida.

Olho para Jeno que tentava esconder um sorriso e coro. Os pais de Jeno pareciam cochichar várias coisas um para o outro, até que eu limpo a garganta.

“Jaemin querido, você pode ajudar a gente com esse problema do Jeno?” a mãe dele falou.

“Senhora Lee eu...” na verdade eu nem sabia o que falar.

Mas o jeito que ela me olhava e o jeito que o pai de Jeno estava cheio de esperanças. Jeno por outro lado, estava emburrado e desconfortável. Se eu disser que não, Jeno vai continuar a sofrer escândalos e seus pais vão ter problemas no trabalho por isso.

“Por favor, eu posso te ajudar com as despesas da faculdade se você quiser” o pai de Jeno disse de repente.

Isso seria de grande ajuda, minha mãe me ajuda com dinheiro das minhas refeições mas eu não posso comprar nada além disso.

“Não” digo depois de alguns minutos.

Vejo a face surpresa de todos que estavam ali naquele escritório.

“Jaemin?” Jeno me chama e eu levanto um dedo para que ele se cale.

“Eu vou ajudar Jeno, mas eu tenho algumas coisas que tenho a declarar” começo e o pai de Jeno me manda prosseguir “Eu não quero contato físico exagerado, nós vamos a alguns lugares públicos para mostrar que o namoro é real. Mais uma coisa! Eu não quero NADA em troca disso”

“Por que não? Isso vai te ajudar muito” a senhora Lee insiste.

“Por quê eu não quero sentir que estou me vendendo ou algo do tipo, não me levem a mal, só quero ajudar e depois seguir com minha vida normalmente” explico.

“Eu acho sua atitude muito nobre rapaz” Sr. Lee diz sorrindo “Eu te respeito muito”

“É uma honra para mim” sorrio de volta “Me desculpem, mas eu tenho que voltar para o Campus”

Jeno ainda me olhava embasbacado e parecia estar em certo transe. Eu olhei para ele questionando a atitude dele.

Por fim ele se levantou e me puxou pela mão até um corredor grande e exagerado que a cada passo meu fazia um eco absurdo.

“Pra onde você está me levando?”

“Pro meu quarto” Jeno disse firme.

Uma empregada, que estava próxima de nós dois, ouviu o que Jeno disse e tentou conter a vontade de rir. Essa história mal começou e eu já estou sendo motivo de piada.

Assim que adentramos o quarto de Jeno, percebi que não era nada do que eu imaginava. O quarto tinha papel de parede com um degradê azul, havia uma estante de livros, alguns desenhos na parede, além de videogames e etc.