Obs:isso tudo foi tirado da minha cabeça, podendo não condizer com a realidade.
(...)
Eu chorava angustiada, Amanda ficava pior cada vez mais. Augusto furou alguns sinais vermelhos para chegarmos maia rápidos na clínica.
Amanda chorava baixinho toda molinha, não saber o que fazer me deixava agoniada.
Quando chegamos na clínica Augusto pegou Amanda e entrou encontrando o pediatra dela que já estava a espera.
Ele a levou em uma maca com alguns enfermeiros.
Augusto me abraçou e disse que tudo ia ficar bem, estava com medo. de ter feito algo que a fez mal.
Depois de algum tempo sentada esperando notícias, o pediatra de Amanda veio em nossa direção.
Levantamos e esperamos ele chegar perto.- Olá, Vim trazer notícias da Pequena Amanda. Ela já está melhor, já foi medicada e agora está descansando.- ele disse e eu finalmente pude respirar aliviada, Augusto também.
- E o que houve com ela Miguel ? – perguntou Augusto.
- Bem, Ainda não temos todos os resultados de exames. Mas, tudo indica que foi uma reação alérgica a algo que a bebê ingeriu. – Ele disse e eu logo fiquei preocupada.
- b-bem eu produzo leite, e em uma situação que passamos tive que amamentar ela, isso pode ter causado mal a ela? – perguntei envergonhada e com medo de ter prejudicado a neném.
- Eu não sei se isso possa ter causado mal a bebê, mas creio que não. Mas por via das dúvidas e melhor checar.- ele disse e chamou uma enfermeira e pediu que eu a acompanhasse para coletar o leite.
Passei por Augusto de cabeça baixa e constrangida.
Depois que a enfermeira coletou o leite e fez algumas perguntas fui liberada.
Fui novamente para onde estava sentada com Augusto e o encontrei sentado com as mãos cobrindo o rosto.
Sentei e ficamos em um silêncio constrangedor até ele se pronunciar;
- Você tem um filho ? – ele perguntou me olhando.
Eu não sabia o que fazer, olhei para ele e totalmente constrangida disse:
- n-não, e-eu não tenho f-filhos.- falei e odiei ter gaguejado.
- Se você não tem filho, por que produz leite? – ele falou me olhando curioso.
- E algo genético, por parte da minha família materna – disse a ele que somente concordou e me olhou curioso.
Depois disso não conversamos mais, até ele ir a área de alimentação e perguntar se eu queria lanchar.
Eu disse que sim e ele trouxe um lanche para mim.
Depois de um longo tempo, uma enfermeira chamou a gente para a sala do doutor.
Entrando lá ele pediu que a gente se sentasse e começou a falar:
- Primeiramente, os exames da senhorita deram normal. O seu leite não tem problema nenhum. Então ele não foi o causador do Mal estar da Amanda. – suspirei aliviada por não ter causado mal a minha pequena.
- Bem, sobre a Amanda. Vocês perceberam algum incomodo dela na hora de se alimentar ou depois?- ele disse e negamos.
- Pois bem, a Amanda teve um quadro alérgico. Do que ela se alimenta? – ele disse.