capítulo 17

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Acordei assustada, tive um pesadelo horrível com Amanda. Meu coração estava tão pequenininho, me sentia sufocada.

Me sentei na cama e tentei respirar, sentia algo ruim em mim. Algo não estava certo e eu sentia medo disso.
Levantei da cama e fui tomar um banho, a sensação ruim não passava. Enquanto me vestia decidi pedir para Leandro ligar para Cida e ver se tudo estava bem. Sai do quarto e fui até o de Leandro, bati na porta e esperei ele falar algo.

Não obtive resposta então continuei batendo, quando fui bater novamente a porta se abriu e eu petrifiquei no ligar. Que visão!

Leandro estava só de toalha, os cabelos molhados e pequenas gotinhas de água caiam de seu cabelo e escorriam pelo seu corpo.

- terra chamando Laura, huuuum está gostando da visão gatinha? – eu fiquei extremamente envergonhada, ele riu.

- m-me d-desculpa, eu só queria perguntar se você podia ligar para a Cida pra mim. – eu disse olhando para o lado evitado olhar em seus olhos.

- Claro que eu posso Laura, quer entrar? ou vai esperar eu me trocar...- ele disse.

- e-eu vou te esperar na sala, estou indo lá. – disse saindo apressada, eu ouvi ele rindo e quando estava dobrando no corredor ouvi:

-Eu não mordo!– ele disse.
Acabei rindo, sentei no sofá e esperei ele voltar, cinco minutos depois ele veio na sala e se sentou comigo. Pegou seu celular e ligou para Cida.                                         Ela atendeu e ele disse:

- Oi mãe, tudo sim, a Laura quer falar com a senhora, vou passar para ela. – ele disse me entregando o celular.

- Oi Cida.

oi querida, tudo bem com você?

- Está tudo bem, eu só queria saber como está tudo por ai....

- Está tudo uma confusão, estamos escutando gritos de Luiza a algum tempo, algo aconteceu e ela está muito irritada.

- Nossa, espero que fique tudo bem. Como Amanda está?

a pequena Amanda está melhor, ontem deu uma febre pela madrugada, mas hoje já está melhor. Eu estou encarregada de cuidar dela, Não se preocupe.

- está bem Cida, obrigada, estava preocupada.

- Tudo bem, queri-....
Ouvi um barulho alto e logo após um grito de Cida.

- Ai meu Deus!

- Cida? CIDA?

A ligação desligou e eu fiquei desesperada, Leandro me olhou alarmado. Eu levantei em um pulo do sofá, fui correndo para fora e Leandro veio atrás de mim e eu disse:

- Por favor me leva até a mansão,        p-por favor... A-algo aconteceu. – eu disse começando a chorar eu estava com um sentimento tão ruim no peito, pior que o de mais cedo.

Leandro entrou correndo em casa, voltou rapidamente com a chave da caminhonete, entramos e ele dirigiu rápido.

Eu comecei a rezar pedindo a Deus que tudo estivesse bem.
Demoramos cerca de quarenta minutos para chegar, um carro bateu em um cavalo na estrada atrapalhando o trânsito.

Chegando perto da mansão eu vi vários carros da Polícia e meu coração acelerou. Leandro parou o carro e eu abri a porta rapidamente e sai de encontro a casa.

Quando estava me aproximando um policial me barrou e ficou me perguntando coisas e eu não estava prestando atenção no que ele dizia. Eu só queria vê-los, eu precisava ver que eles estavam bem para acalmar meu coração.

A Caminho Da Felicidade [ PAUSADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora