Espelho de Ojesed

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boa leitura ⚡

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Se Harry já chamava a atenção de todos por onde passava desde que entrou em Hogwarts imagina depois de ter se tornado o apanhador mais novo do século e ter pego o pomo de quadribol em seu primeiro jogo contra Sonserina.

O moreno de cabelos rebeldes atraiu mais olhares do que jamais antes depois daquela partida, ele se sentia sufocado com tanta atenção, mas feliz com aquela conquista, o que deixava a inveja de Draco Malfoy mais aflorada e isso significava mais provocações, apesar disso ninguém do grupo se abalava com as tentativas de briguinhas entre o grupinho do Sonserino contra o grupinho da Grifinória além das perseguições de Snape tentando o diminuir.

O mais legal daquela situação era o fato do Natal estar chegando. Hogwarts estava coberta de neve naquele tempo de dezembro, o lago estava congelado e Harry, Fred, Jorge, Gina e Rony levaram uma detenção por terem enfeitiçado bolas de neve fazendo-as seguir Quirrell aonde ele ia e quicarem na parte de trás do seu turbante. As cartas não chegavam com muita frequência pelas corujas que não conseguiam voar atentamente no clima nevado do mês, Harry recebeu apenas algumas cartas da família como de costume, assim como seus amigos.

Como a família de Rony ia viajar a Romênia encontrar Carlinhos Weasley, seu segundo filho, Gina e Rony decidiram passar o Natal em Hogwarts, e como uma tentativa de nova experiência e não deixar os amigos sozinhos, Harry e Neville também decidiram ficar na escola, mas não antes de um leve surto na carta de Lily.

"A querido, estávamos tão ansiosos para você passar o feriado de final de final do ano conosco, tem certeza?" Esse foi um dos trechos preocupados da mãe de Harry, a realidade era que ela não queria passar um Natal longe do filho, mas seguiu o conselho de James para deixar seu filho ter a experiência de passar um Natal com os amigos em Hogwarts, assim como ele já teve, então eles deixaram o garoto ficar lá no feriado.

Quando os grifinórios deixaram as masmorras ao final da aula de Poções, encontraram um grande tronco de pinheiro bloqueando o corredor à frente. Dois pés enormes que apareciam por baixo do tronco e alguém bufando alto denunciou a todos que Hagrid estava por trás dele.  

– Oi, Rúbeo, quer ajuda? – perguntou Rony, metendo a cabeça por entre os ramos.

– Não, estou bem, obrigado, Rony.

– Você se importaria de sair do caminho? – Ouviu-se a voz arrastada e seca de Draco atrás deles. – Está tentando ganhar uns trocadinhos, Weasley? Vai ver quer virar guarda-caça quando terminar Hogwarts. A cabana de Rúbeo deve parecer um palácio comparada ao que sua família está acostumada.

Rony avançou para Draco justamente na hora em que Snape subia as escadas.

-Rony, não! –Gina sussurrou tentando alerta-lo de quem estava vindo.

– WEASLEY! Rony largou a frente das vestes de Draco.

– Ele foi provocado, Prof. Snape –Hagrid tentou explicar ao professor, falhando claramente, deixando aparecer por trás da árvore a cara peluda.

– Draco ofendeu a família dele.

– Seja por que for brigar é contra o regulamento de Hogwarts, Hagrid – disse Snape, insinuante e desinteressado em qualquer tipo de explicação.

– Cinco pontos a menos para Grifinória, Weasley, e dê graças a Deus por não ser mais. Agora, vamos andando, todos vocês.

Draco, Crabbe e Goyle passaram pela árvore com brutalidade, espalhando folhas para todo lado com sorrisos nos rostos.

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