Mensagem sangrenta

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boa leitura⚡

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O mês de outubro chegou com tudo, assim como o clima, muitos da escola pegaram gripe ou um simples resfriado, Harry recebeu mais agasalhos de casa mesmo insistindo em cartas para a mãe que não precisava. O garoto havia contado a Luna sobre a voz que ouviu, ela ficou mais séria por algum motivo, mas em momento algum duvidou dele e disse que também não tinha ouvido, e Harry novamente se encontrou em um problema, ou estava louco ou alguma coisa muito estranha estava acontecendo.

Era um domingo cedo, poucas pessoas estavam no salão comunal quando Harry desceu, o garoto tinha acabado de acordar de um sonho com aquela voz fria que soou na sua cabeça no dia da detenção. Ele ficou mais animado quando avistou uma ruiva sentada com uma manta no sofá, e sorriu mais ainda quando passou os olhos pela sala e não avistou Colin.

-Bom dia, ruiva -ele sorriu convencido.

-Que susto, Harry! Merlim... -era inevitável ele não ver a palidez um pouco anormal em seu rosto.

-Gin, você tá bem mesmo?

-Quando você vai ver que sim? Só estou... -ela foi interrompida com o próprio espirro -Viu, devo ter pegado um resfriado, só isso!

-Então vamos comigo até a Madame Pomfrey, ela vai dar uma poção e você vai ficar muito bem, vamos! -ele ainda estava muito desconfiado, mas se era resfriado, ele a levaria até a enfermaria e Deus sabe como ela odiava aquele lugar.

-Não, Potter, eu to ótima -ela resmungou enquanto ele tirava a manta de seu colo e a levantava, carinhoso, ela revirava os olhos numa luta silenciosa contra ele, e perdeu.

-Potter, é? Vamos, ruiva, não adianta discutir.

Ele prestou atenção nela o caminho todo, o moreno sabia que tinha alguma coisa errada muito antes dessa gripe, mas não fazia ideia do que poderia ser, ela não dizia nada, apenas que estava bem. Chegando na enfermaria, a Madame Pomfrey deu a ela um tônico dizendo que ficaria bem rápido, um ou dois dias no máximo, Harry anotou aquela informação mentalmente.

E passou aqueles dias, e mais dias, apesar dos espirros cessarem, ela continuava com aquela palidez, Harry observou aquilo enquanto o mês se passava com aulas, atividades e encontro com os amigos, além dos intensos treinos de quadribol que Olivio realizava. Harry não contou a família sobre ouvir aquelas vozes, mesmo com Hermione discutindo com ele dizendo devia dizer, poderia ser importante e eles poderiam ter informações, mas o Potter não queria deixar a família preocupada, isso levou várias frases de Hermione como:

"Você herdou toda a teimosia de seus pais!"; "Você nunca me escuta, Harry"; "Depois não diga que não avisei".

Em um dia que Harry passou e viu o treino da Sonserina, o garoto ficou um pouco nervoso ao ver as Nimbus 2001 de todos, não por inveja, mas pelo modo como tudo aconteceu, injusto. Ele caminhou aleatoriamente pelos corredores do castelo e acabou encontrando Nick, o fantasma da Grifinória, e eles entraram numa conversa sobre o porque o fantasma não tinha entrado na caça como Balanço de Cabeça a Cavalo e Polo de Cabeça.

– Pouco mais de um centímetro de pele e um tendão seguram minha cabeça, Harry! A maioria das pessoas acharia que fui decapitado, mas ah, não, não é o bastante para o Sr. Realmente Decapitado Podmore."

Foi o que o fantasma disse como justificativa do mau humor.

-É melhor você ir Harry -o fantasma disse ao garoto depois da pequena conversa que tiveram e acabar ouvindo os sons dos passos do zelador no caminho de onde eles estavam, e passou um olhar por onde Harry havia passado, observando os passos de lama que ele deixou por onde passou. - Filch não está de bom humor, pegou a gripe, e uns alunos do terceiro ano sem querer grudaram miolos de sapo pelo teto da masmorra cinco. Ele estava limpando a manhã inteira e se vir você pingando lama para todo lado...

As aventuras de Harry PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora