Episódio 4

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a arte do banner foi feita exclusivamente pela jooniespecial para a estória;

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Ataque surpresa do quarto Estado. 

Ano de 1885 - Palácio das Flores, Estado de Daegu, Coréia.

Taehyung não aguentava mais estar preso naquela cúpula. Em anos sendo arqueólogo, nunca precisou usar tanto o seu cérebro como estava usando agora e, nem era para achar alguma coisa preciosa. Estava com os reis, Jeongguk e Seokjin na cúpula, há alguns pares de horas, desde o final do pôr do sol, mexendo em peças sobre um tabuleiro grande feito de madeira em uma mesa redonda.

Era um tabuleiro de guerra, com o mapa dos sete estados e com as peças sendo seus reis. Taehyung achou incrível aquilo e muito bem feito. Queria perguntar de onde era a madeira e em que ano aquelas peças foram feitas para arquivar, mas Jeongguk e Yoongi não davam chance de fazer suas perguntas.

O único ali que ainda o deixava questionar algo era Jimin, que o respondia com alguma ironia ou provocação. Não entendia bem, mas sentia vontade de retrucar tudo o que o rei de Jeju dizia com mais algumas alfinetadas, como naquele instante, que Jimin perguntou-o se ele realmente sabia ler um mapa.

— Garanto-lhe que já li mais mapas na vida do que o senhor penteou o seu belo cabelo. — Taehyung respondeu, com um sorriso forçado, debruçado em cima da mesa, lendo e relendo os mapas de localizações que Yoongi o dera. Mapas esses das terras de Gwangju, território que ele e Seokjin conheciam por serem empregados da família de Seoul.

— Pois não está parecendo. — Jimin disse, erguendo-lhe uma das sobrancelhas andando até que ficasse ao lado de Taehyung. — Ou estás escondendo algo de nós?

Yoongi que estava quieto, sentado em uma de suas cadeiras, levantou o olhar para Taehyung, passando levemente a língua sobre o lábio e puxando o ar entre os dentes. Aquele barulho do ar sendo puxado foi ensurdecedor aos ouvidos de Jeongguk, que se mantinha sério e escorado em uma das janelas. Sabia bem que aquele ato de Yoongi não era algo comum ou que fosse apenas hábito. Ele estava quieto, lendo todas as ações de Seokjin e, principalmente, de Taehyung.

— De que lado estás, senhor Kim? — Essa foi a única pergunta proferida por Yoongi, que recostou as costas contra a cadeira e escorou a cabeça na mão, que tinha o braço apoiado sobre a escora feita em ouro e madeira da cadeira.

Seokjin apenas baixou a cabeça, era um prisioneiro, prisioneiro este que sabia muito e falava pouco; prisioneiro este que tinha como cargo ser Capitão da Frota Marinha de Seoul, o que não era qualquer coisa. Seokjin sabia todas as saídas do castelo de Gwangju; entradas e partes secretas. Quando se alistou ao exército de Seoul, serviu na base de Gwangju por um ano como empréstimo de forças do rei Wonwoo ao rei Hwa. E, no tempo que esteve no sexto Estado, o pai de Taehyung estava lá, com ele. Então, sim, Taehyung estava enrolando a todos naquela cúpula, enrolando a dizer-lhes tudo o que sabia de cor daqueles mapas velhos.

A Maldição dos 7 Estados | taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora