Mary iria embora dos Estados Unidos, ela ficará por um longo tempo lá, no meio tempo conseguiu negociar muita coisa com o Julian, mas antes de ir falou com ele sobre as notícias, enquanto foi encontro do amigo logo percebeu que a noite chegava, infelizmente o voo dela seria na madrugada se tudo desse certo, ela despediu do amigo, e como sempre ele estava no quarto, as luzes todas apagadas exceto uma luminária, as cortinas pesadas impedia qualquer luz de fora penetrasse naquele quarto, tudo não ficava no total escuro, pois uma luminária de mesa deixava o ambiente com pouco de luz. Julian estava sentado em uma poltrona, do lado dele estava uma garrafa de uísque pela metade, Mary logo entendeu que o amigo não estava bem, às vezes os olhos verdes de Julian transmitia uma sensação de vida, mas não naquele momento seus olhos do mostrava tamanha tristeza e sofrimento, ele passou a mão em seus cabelos negros que combinava perfeitamente com sua pele branca e pálida, Mary quando o conheceu o chamou de vampiro, pois o mesmo odiava a luz do sol, as lembranças tomaram conta da Mary que logo foram interrompidas pela voz de Julian.
— Hoje é aniversário dela, mas um aniversário longe dela.
Julian falou aquelas palavras em seguida pegou a garrafa e jogou na parede, podia se ver as lágrimas descendo pelo rosto dele, Mary queria ficar mais um dia com um amigo não solta mais ele.
— Ele tirou ela de mim.
— Julian sei que você odeia seu pai, mas se você fica assim todo o ano só piora tudo na sua vida, olhar para você, se tornou o homem mais importante do mundo, você é um dos fundadores dos governantes um grupo que vários países querem entrar, e fica assim triste devido a homem que já morreu a 10 anos.
Julian sabia que a amiga estava certa, ninguém além de Mary e Dimitri sabia sobre aquele lado frágil do Julian, aquele lado que o Dimitri protegia quando ambos eram amigos.
Mais lágrimas desciam sobre aquele rosto pálido, seria errado um homem chora até não pode mais, era o que ele estava fazendo mostrando um lado que a Mary conhecia muito bem, ela resolveu ficar mais um dia, não deixará o Julian naquele estado sozinho então resolveu ficar e voltar para seu país de origem no dia seguinte.
— Se a Elisa tivesse aqui ela com certeza riria de mim.
— Na verdade, não, era capaz dela te bater.
— É dizer que homem não chora?
— Não, ela diz que o Julian Foster não chora, ele que faz os outros chorarem.
Por um momento Julian deixo a tristeza de lado e riu, Elisa era pessoa mais forte do grupo, já que os outros três tinham suas próprias fraquezas, Dimitri era uma pessoa de guardar mágoas e esconde o que realmente sente, Julian odiava mostra a todos que tinha um lado mais humanos e que também chorava ria, Mary tentava agradar todos tentava parecer mais como o pai e menos como ela, já a Elisa se mostrava forte mesmo que tudo caísse sobre seus ombros ela era uma princesa que logo iria se rainha, pois o pai estava também cansado de tanta coisa.
— Mesmo que ela não seja perfeita como todos querem que ela seja, mesmo que ela tenha defeitos como qualquer ser humano ela é a mais forte entre nós.
— Ela tem uma mãe incrível, a Katherine, que até hoje luta contra a opressão do país de origem dela.
Mary termino de fala e logo sentou no braço da poltrona, estava feliz que o Julian já estava se animando, mesmo sabendo que aquela tristeza dele durará até ele supera a morte da mãe, mas aquela animação toda não durou muito logo ele estava chorando, ela não sabia se era devido à bebida alcoólica que ele tinha tomando ou fala a palavra mãe deu aquele gatilho para ele entrar de vez na tristeza novamente.
— Julian está chorando de novo?
— Sou uma pessoa horrível, eu não fico nem feliz quando estou falando de uma amiga.
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Governantes
RandomAchei que a minha vida como a nova presidente do Brasil seria tranquila, principalmente quando ganhei as eleições, tudo estava perfeitamente calmo até que um surto suspeito de mortes começaram a levar vários outros presidentes e seus vices a comet...