Isa estava na casa da Maria sua avó adotiva, tudo era simples do jeito que ela lembrava, mas nada dali fazia ela se apega nas lembranças, pois seus pensamentos estava do lado de fora, ela pensava nos dois homens que brigavam no meio da rua por culpa dela, Isa nunca penso em ver o Leon novamente, seu primo estava completamente diferente, não parecia o mesmo de 10 anos atrás, o tempo realmente passara para ele era um homem agora e não um garoto por quem ela tinha uma amizade forte.
— Pensando no seu primo?
— Quanto tempo tive fora?
— Uns 10 anos, ele foi embora assim que você mudou para outro estado, ele é o senhor Lorenzo brigou feio e o motivo nem preciso dizer para você já saber bem.
— Não pensei que a minha cidade estaria entregue às baratas quando resolvi voltar.
— Reencontra suas raízes?
— Sim, mas nem tudo parece do jeito que eu lembrava.
— Como você disse a cidade foi entregue as baratas, seu tio pegou todo dinheiro da prefeitura e aplicou tudo na área mais rica da cidade, e lá só vive gente rica mesmo.
— Nunca denunciaram ele?
— Você sabe que a cada quatro anos um dos seus tios ganha as eleições a 3 anos atrás seu tio Lorenzo ganhou e ficou no lugar do seu tio Antônio e ano que vem será seu irmão da sua mãe o Antônio, e depois de quatro anos o senhor Lorenzo de novo, eles sempre fazem isso.
— É como vocês deixam eles ganharem assim, se eles não fazem nada pela cidade.
— Ameaça minha filha, eles ameaçam de tirar o seu emprego, na época das eleições todos aqui quase votaram contra você por medo, eles vieram em casa para obrigá a pessoa votar no Henrique, nossa cidade foi a única da região que foi dividida em duas as que votaram nele por medo e as que desafiaram seu tio e votado em você, mas não se importaram com isso foi nossa maior alegria te ver ganhando as eleições comemoraram muito, mas pagamos por isso
— Me sinto culpada por tudo.
— Não se sinta, seu discurso nos comícios nos dava força para continuarmos de pé, suas palavras tocava em nossos corações de uma maneira, nós sentíamos tocado com suas palavras que eram tão gentis e sinceras.
— Não tenho palavras para dizer o que estou sentindo agora, muito obrigado por me apoiar, eu faço o impossível para ajudar todos na cidade, conheço alguns amigos que poderão ajudar a cidade a se recuperar.
— Não precisa se preocupar com isso.
— Não mesmo, pois o próximo prefeito dessa cidade será eu, meu pai querendo ou não.
Isa olho para trás e viu o seu primo com nariz sangrando e com rosto bem inchado, a Maria logo correu para acudir o jovem homem, Isa ficou paralisada com a situação do primo a culpa começou a consumir ela, Leon quando olho para prima já imaginava que ela estava bem mal por tudo aquilo.
— Isa não se preocupe, eu e meu pai não nos damos bem, isso já ficou normal antes mesmo de você aparecer.
— Mas dessa vez a culpa é minha.
— A culpa não é sua e sim minha, eu me sinto muito culpado por tudo que te aconteceu, eu fui um péssimo primo eu deveria ter defendido você melhor, mas eu simplesmente me calei e deixei você ir embora, naquela mesma noite briguei com o meu pai ele me bateu, naquela mesma noite fui mora com os pais da minha mãe, eu não iria vive na mesma casa do homem que acusava a própria sobrinha de assassinato sendo que foi a filha dele que dirigia àquele carro, você sobreviveu por um milagre desejei que o mesmo milagre tivesse acontecido com a minha irmã, então percebi que ela não entra pela porta de casa e dizer que sou melhor irmão do mundo.
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Governantes
RandomAchei que a minha vida como a nova presidente do Brasil seria tranquila, principalmente quando ganhei as eleições, tudo estava perfeitamente calmo até que um surto suspeito de mortes começaram a levar vários outros presidentes e seus vices a comet...