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Nota da autora:
Gente isso aqui era uma fanfic Tomarry inspirada em Flores partidas, que eu quis fazer essa versão com personagens originais. Está completa e eu só preciso substituir uma coisinhas aqui e ali. Eu sei, eu sumi e do nada voltei, pois é: Estou trabalhando feito uma maluca e a faculdade está com tudo atrasado, mas estou aqui.
Porque eu sumi? Bem, conto isso nos próximos capítulos, hoje estou sem tempooo... Amo vcs, leiam e comentem para me fazer postar mais e mais.
Me avisem o que acharam, não sei se vai ficar legal essa conversão (Fanfic, original)
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CARTA -- parte 1 -
Hoje faz um ano desde que vocês desapareceram naquele Halloween. Sinto tanta saudade papai, mamãe. Sinto-me tão sufocado quando olho pela janela e vejo as crianças correndo pelo bairro gritando doces ou travessuras. Então, por um instante, parece-me que nada aconteceu, parece-me que estive num pesadelo terrível, algo surreal, mas quando olho para trás é que caio na realidade, não há vocês ao meu lado, não há decoração, não há felicidade.
Decidi deixar nossa casa toda escura, esta é a primeira vez em que nossa casa não está repleta de luzes e aboboras. Lembro-me que nosso tema favorito era o livro de Harry Potter. Normalmente nos vestíamos a caráter, às vezes éramos bruxos, tio Lambert, alguém que não vejo desde que tudo aconteceu, era sempre o lobisomem, Tio Simon costumava se vestir de lobo mal ou cão da lua e imitava um cachorro rosnando fazendo tio Lambert seguir seu exemplo e uivar a seu lado. Eles formavam um bom casal, pena que... Bem, não vamos falar sobre eles.
Foram momentos felizes que caíram em meio ao vão, naquele dia em que vocês decidiram passar o Halloween com os Pollock; desaparecendo do mapa. Coincidentemente, seus amigos que os encontrariam naquela mesma noite momentos mais tarde, acabaram envolvidos em um acidente de carro, quase mortos, deixados para trás naquele barranco, ninguém nunca descobriu o que os forçou para aquela ribanceira. Ninguém até hoje descobriu quem fez isso, mas eu estou prestes a descobrir, eu sei que foram as mesmas pessoas que levaram vocês, não sou cego, metaforicamente, mesmo tendo graves problemas de visão, eu ainda enxergo a realidade explicita. Entretanto, Antônia Pollock, avó de meu melhor amigo e mão da mãe dele encontrada no precipício com o marido, me proibiu de ver Edy, ela não queria que eu enchesse a cabeça dele com, segundo ela, lorotas.
Talvez ela esteja certa, não é? Esperanças para quê? Isso não trará France e Amy do coma, não lhes devolvera o juízo.
Foi então que percebi que faço mais mal às pessoas próximas a mim do que bem. Elas absorvem meus sentimentos negativos, meus anseios, minhas obsessões. Descobri que não sou mais aquele rapaz vibrante que como mamãe costumava dizer, lembra? Atraia as pessoas para mim, mas deixemos isso de lado.
Assisti as crianças da rua correndo em grupos alegremente e finalmente constatei que a família Frazier, se lembra deles? Aquela família esnobe do final da rua que vivia competindo conosco nas decorações, mas que nunca superavam as nossas por que costumavam fazer coisas sem espirito, contratavam pessoas para decorar quando nossa família preferia se divertir no processo usando as próprias mãos, pois bem, eles, esse ano a decoração que fizeram realmente pareceu cabível aos meus olhos, pela primeira vez senti que não era tão ruim quanto eu costumava pensar.
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My Loved is a Serial Killer -- Dark Romance Gay
Mystery / ThrillerDepois do desaparecimento dos pais envolto em mistérios, Petter Owen se vê visitando Thomas Montgomery na penitenciaria, pois ele poderia ser o único a saber onde eles poderiam estar, mas, o que acontece quando Petter descobre que está mais do que s...