O ORFANATO- continuação// Light+ L

Capítulo 2

Uns dias se passaram, L ficava sempre quieto olhando para o teto com o dedo na boca, comendo doces sem parar e brincando com eles.
Mello e Near andavam sempre juntos, Mello se feriu gravemente da última vez que saiu, mas os curativos foram feitos por Lawliet que andara preocupado com ele.
Ah e eu? Bem, começo a reparar que gosto quando o L olha para o vazio e fico pensando que qualquer coisa está errada, porque é que eu tinha de me apaixonar por um garoto? Ele é do mesmo género que eu e... Isso no faz sentido... Ignoro este pensamento e continuo a prestar atenção nos barulhos vindos de fora. Alguém estava lá. Não fui só eu que reparei, mas sim toda a gente. A porta mal fecha, da última vez, Lawliet usou muita violência contra ela. Suspiro...

- Lawliet... Eu já estou melhor por isso acho que tenho de sair um pouco daqui... Estou cansado.- Light diz subindo as escadas e pegando em um pedaço de corda, se fosse necessário.

- Ta bom, qualquer coisa é só você gritar que eu oiço. - L não parecia muito preocupado, mas por dentro queria acompanhar o de cabelos castanhos e o proreger. Seria um poco de mais fazer isso, M e N provavelmente iriam reparar L que estava interessado nele...

Abro a porta e me deparo com nada, simplesmente. Procuro pelo orfanato se tem alguém em perigo, nada. Oiço um estrondo vindo de trás de mim. Fico com os pensamentos congelados, de certeza que era uma criatura sobrenatural como aquele de antes.

Esqueci me de trazer algo para me defender, a corda não dava jeito, porque o que é que eu iria fazer com ela? Dar chicotadas? Não me parece um bom racionamento. Então só tenho uma opção, usar meus punhos. Me viro e acerto em algo estranho, nem sei se era pele... era uma criatura. Eu tinha razão.

Ele pega em minha perna direita, claramente para a conseguir quebrar, mas ao invés disso eu me defendi acertando-o na cabeça.

Ele, ainda segurando minha perna, me lançou contra a parede e fez com que eu me machuca-se no mesmo local em que L tinha feito o curativo. As dores possuíam meu corpo inteiro. Mesmo assim não desisti, sou forte e não vou deixar que um monstro ridículo diga o contrário.

Minha camisola preta me atrapalhava, era pequena demais para mim. Rasguei ela ficando de tronco nu.

Tentei acertar em locais óbvios, mas ele não morre. Grito ao ter que aceitar esse facto. Até que olho para o lado, vejo meio que uma estante que parecia bastante alta, mais alta que o mostro na verdade. Eu tinha um pedaço de corda e na estante tinha um gancho, o porquê? Eu não sei, de facto. Mas sei que tinha.

Tento subir acima do monstro fazendo ele se abanar de um lado para o outro e isso é o suficiente para ele ir na direção da estante.

Quando ele chega na estante e tenta me prender contra a parede, eu amarro a corda em forma de lasso e prendo a cabeça dele no laço. Ele provavelmente morre.

Me deparo com Lawliet espreitando pela porta. Ele estava corado, os seus olhos estavam vidrados em mim. De certeza que ele estava no seu mundo de imaginação. Mas reparei que eu aida estava em tronco nu e isso chamaria a atenção dele.

- Ta pensando em viver olhando para mim?- Light diz com ironia nas palavras e logo L se contorceu e acabou por confessar.

- Você é mesmo forte na verdade, parece tão fraco, mas sua capacidade de processar rapidamente uma solução para seu problema é incrível. Meus parabéns...- Lawliet diz sem prestar atenção na pergunta antetior.- Ah e... você fica bem bonito assim...- disse rapidamente sussurrando.

-Você acga que eu sou atraente? - O de cabelos marrons pergunta sabendo qual era a resposta.

- Claro... Acho que qualquer garota adoraria namorar com você. Seu abdómen defenido, e seus músculos restantes incrivelmente em forma, sendo que eu nunca vi você fazendo exercício físico. Sua cara em perfeito estado, mesmo na adolescência, suas mãos macias como um cachecol e seus olhos lindos que me- L faz um pausa para pensar no que estava dizendo e reparou que estava o elogiando de mais.

- Então, você acha isso de mim?- Light fala o levando para o quarto ao lado. Ele abre a porta e o prende contra a parede.

Beija-o, temendo de ele não aceitar mas ganhando coragem para ir mais longe.
Momentos depois suas línguas lutavam por espaço fazendo com que os dois ficassem sem fôlego.

-Te amo- Light dizia sempre que tivesse oportunidade para respirar.

Eles se aproximam, aproveitando o calor um do outro. E deixando que as coisas fossem normais, sem muita pressa e controle.

- Eu também...- Lawliet respondia quando achava que era necessário.

Os dois estavam certos no que queriam... E o que queriam? Aproveitar essa oportunidade.