Capítulo-1

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Poucos sabem, mas o meu nome é Sina, Sina Deinert....

Apesar da minha cara estar espalhada por todos os tipos de meios sociais poucos sabem a minha história, mas para explicar melhor o motivo temos de recuar uns anos...

Lá estava eu com os meus ingénuos 19 anos, fiz a escola do 1º ao 12º ano como qualquer outra pessoa, mas o que vêm depois de terminar a escola é o que torna a minha vida digamos "atribulada".

Sou filha única e digamos que não tive a melhor infância de todas, quando tinha cerca de 10 anos o meu pai começou a chegar a casa embriagado muitas vezes, com o passar do tempo o mesmo começou a agredir a minha mãe e não preciso de dizer que não demorou a sobrar para mim. Felizmente ou infelizmente o meu pai acabou por falecer quando tinha 12 anos em um acidente de carro, não digo que mereceu porque ninguém merece morrer, mas digamos que o meu pai estava a pedir para.    

Mesmo o meu pai fazendo o que fez á minha mãe e a mim causou-me uma dor enorme velo partir, afinal, ele era meu pai.

Bom, depois da morte dele a minha vida continuou normal tirando a parte de ter mudado de escola e cidade por causa dos comentários desnecessários de todos, devo me ter esquecido de dizer, mas morava em Meissen uma cidade no noroeste da Alemanha e mudei-me para Weimar um estado independente no centro da própria Alemanha.

Bom terminei a escola em Weimar e fui para Espanha com minha mãe morar com uma tia da parte do meu pai pois as coisas não estavam muito bem na Alemanha eu fazia trabalhos noturnos numa hamburgueria e a minha mãe trabalhava quase 24 sobre 24 horas como empregada de limpeza e empregada de mesa num restaurante chinês.

Já aqui em Espanha tinha uma vida de veras mais sustentável, mas se havia uma coisa que eu não gostava era ser sustentada pela minha tia. Posso não ter tomado a opção mais lógica, mas queria começar a ganhar dinheiro por mim própria então entrei no mundo do crime, começou por umas lojas aqui outras ali, mas depois foi se tornando um vicio era como se para viver eu precisa-se daquela adrenalina que sentia a roubar. Não fazia tudo sozinha e isso é o que mais arrependo não pelo facto de ter de dividir o ganho, mas sim porque arrastei naquela altura o meu namorado, Roberto, e a minha melhor amiga Ambar. Ouve uma vez em que queria arriscar-me mais então montei um plano para assaltar a casa do presidente. Para mim o plano parecia infalível, mas quem era eu naquela altura, uma jovem irresponsável e louca por adrenalina. Estava tudo a correr bem até os alarmes tocarem, pensei que o presidente não tivesse alarme, entramos os três em desespero paramos o que estávamos a fazer e começamos a correr, entramos no carro e demos a partida já com a policia a bater-nos á porta, íamos tão rápido como a velocidade da luz, até chegarmos a uma curva mais apertada e despistarmo-nos não me lembro do que aconteceu depois , só me lembro de acordar numa sala branca ligada a uns fios e deduzi estar num hospital quando olhei para o lado estava a minha mãe a chorar descontroladamente e quando me viu levantou-se a correr para me abraçar. Mais tarde descobri que o meu namorado estava morto tal como a minha melhor amiga e isso destrui-me por dentro.

Depois de sair do hospital tive uns processos em tribunal e como era menor fiquei só por trabalho comunitário.

Aos dezoito anos sai de casa e aluguei um apartamento e mesmo com o acontecido que deixou um grande vazio dentro de mim segui com a minha vida no mundo do crime

E isto foi a minha infância agora estou com 19 anos eprovavelmente a cometer o maior erro da minha vida

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Primeiro capítulo espero que gostem!

Eu não sei o porqueOnde histórias criam vida. Descubra agora