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- Sério, isso é tão bom - Lucas

- É simples né, prometi um almoço uau e fiz algo simples

- Relaxa, eu gostei muito - Lucas

- Eu troquei de curso na faculdade

- Jura? meu Deus que legal vei - Lucas

- Jornalismo, minha nova faculdade

O Lucas sorriu pra mim e a gente se beijou, um beijo longo mas necessário.

- Gosto quando a gente se beija assim do nada - Lucas

- Também gosto mas agora eu preciso tomar banho

- Vai lá amor, depois a gente passeia com o Johnny - Lucas

- Com certeza

Após tomar um banho longo, eu e o Lucas fomos passear com o johny e a gente mais ria do que andava.

- Já percebeu que sempre que vamos passear com o johny, a gente ri muito de cosias bestas - Lucas

- Sim e eu gosto muito disso, me faz esquecer tudo que tá rolando

Sorrimos um pro outro, eu sentia borboletas no estômago toda vez que ele sorria pra mim.

- Oi dona Neide - Disse entrando no elevador

- Menina, como você está depois daquela queda da escada? te fiz até um bolinho mas não tinha mais te visto - Dona Neide

- Perdi meu posto de vizinho favorito - Lucas

- Que nada Lucas, coloquei um pedaço maior pra você - Dona Neide disse e eu e Lucas rimos

- Obrigada pelo bolo dona Neide, se cuida viu?

- Vocês também se cuidem e espero ansiosamente o casamento de vocês - Dona Neide disse e saiu do elevador

Eu e Lucas se olhamos e rimos, aquela velhinha talvez esteja com razão e a gente até pode se casar um dia.

- Johnny você merece um biscoito hoje por ter sido muito educado no elevador

- Ele só fez o mínimo, você mima muito ele - Lucas

- Mimo sim, ele merece

- E eu não - Lucas disse e ele me puxou pela cintura, aquilo né deu borboletas na barriga e logo depois ele me beijou ali no meio da cozinha até meu celular tocar e atrapalhar nosso beijo.

- Tenho que atender

Peguei e vi que era minha mãe, estranhei.

- Alô?

- Oi amor, saudades - Peter

- Que porra é essa?

Lucas me olhou confuso.

- Vim fazer uma visitinha pra sua mãe, ver como tá minha sobrinha - Peter

- ELA NÃO É SUA SOGRA

- Bom, você nunca terminou comigo oficialmente - Peter

- To terminando agora, esse é o fim e eu não quero mais saber de você

- Nem pense em desligar ou sua mãe morre - Peter

- VOCÊ TA LOUCO?

- Sim amor, vem pra cá e a gente se resolve e sua mãe fica viva - Peter

- Deixa ela em paz e a gente se encontra na pracinha na frente de casa

- Tudo bem amor em 10 minutos te quero aqui sozinha e sem NENHUMA polícia - Peter

- Ok

Desliguei e Lucas me olhou sem entender nada, comecei a chorar e ele me abraçou.

- Ele disse que ia matar minha mãe, o que eu faço?

- Pq você não leva a polícia junto com você mas explica toda a situação - Lucas

O Peter infelizmente não tinha sido preso, ele estava foragido e esse era o único jeito de prender ele.

Liguei pra um amigo que conhecia policiais e expliquei toda a situação e pedi pro lucas me levar pro lugar pois se não, Peter iria ficar puto.

Lucas me deixou numa rua de trás da pracinha e eu pedi prós policiais fazerem o mesmo.

- Oi amor, atrasou três minutos - Peter

- Eu fui trocar a blusa pra ficar mais bonita

- Veio sozinha então? - Peter

- Claro, vim de ônibus até

Peter se aproximou de mim e eu me arrepiei toda, ele começou a me beijar forçado e eu não queria e ele entendendo isso ficou mais agressivo comigo.

Meu combinado com os policiais era eles chegarem 10 minutos depois de eu sair do carro.

- Por que você não me beija amor? - Peter

- Você tem que entender que eu não quero

- Você vai querer sim - Peter me puxou pra um beco sem saída e começou a me beijar, eu não tinha como avisar pros policiais que tinha mudado de lugar então comecei a ficar desesperada.

Pelas Ruas De São PauloOnde histórias criam vida. Descubra agora