⛓️Bicho papão

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Pov Rose:

Era um belo dia é tinha acabado de acordar, fui tomar meu banho e colocar meu uniforme para ir tomar café. Quando, no caminho, encontrei Draco e formos juntos tomar café, quando terminamos formos para a primeira aula e era de DCAT com o professor Lupin.

— Bom dia, classe.

— Bom dia — respondemos em uníssono.

Logo a frente estava o que parecia ser um armário velho com algum tipo de criatura dentro.

— Alguém se arrisca a adivinhar o que tem aí dentro? — começou o professor.

— Um bicho papão?

— Muito bom senhor Thomas — ele cumprimentou — e alguém pode dizer a aparência de um bicho papão?

— Ninguém sabe, o bicho papão é um transformista, ele assume a forma do que uma pessoa mais teme na vida, isso faz com que sejam tão…

— Tão assustadores. Por sorte há um feitiço bem simples para repelir o bicho— papão, vamos praticá-lo agora — o professor continuou — Ah! E sem as varinhas, por favor, repitam comigo. Riddikulus.                                                                                  

— Riddikulus.                                                     

— Um pouco mais alto e mais claro. Riddikulus!

— Riddikulus! — repetimos.

— Mas apenas o encantamento não é o suficiente, o que realmente acaba com o bicho papão é o riso, Precisam forçá-lo a assumir uma forma que achem realmente engraçada, eu vou dar um exemplo, Neville pode vir aqui por favor.

Neville deu uns passos para frente

— Neville, o que é que mais te assusta?

— O..o..professor Snape

— É o professor Snape assusta todo mundo — falou rindo — Agora, quando bicho papão assumir a forma, você vai pensar no Professor Snape com as roupas da sua vó pode fazer isso? Prepare a varinha.

— Riddikulus! — Neville gritou o encantamento e o bicho papão se transformou no professor Snape com as roupas de sua avó e todos riram.

— Muito bem, excelente Neville. Agora formem uma fila, quero ver todos praticando.

A aula estava indo bem até que chegou a minha vez e o meu bicho papão se transformou no que eu mais temia. O meu poder fora de controle estava lá, era eu só que bem diferente. Estava coberta por uma nuvem de fumaça negra com feixes de uma luz esverdeada. Lupin não sabia o que era, então não deixou que eu enfrentasse, entrando na minha frente. Na mesma hora o bicho papão se transformou em uma noite de lua cheia.

— Riddikulus!

Logo o bicho papão se transformou em uma bexiga que saiu voando pela sala e em seguida voltou para o armário.

— Bom, chega por hoje, podem pegar seus livros no final da sala. Desculpem, mas o que é bom dura pouco.

Todos estavam a sair e eu também, quando ouvi uma voz a me chamar.
— A senhorita fica.

— Sim, professor. Algum problema?

— O que..o que era aquilo?

— Eu..eu..não sei ao certo, mas é uma magia que vive dentro de mim e o meu maior medo é que saia de controle.

— O professor Dumbledore esta ciente disso?

— Sim mais apenas ele, a professora McGonagall e o professor Snape

— E agora eu.

— Sim mais por favor peço para que não conte a mais ninguém sobre isso.

— Fique tranquila, senhorita. Seu segredo está guardado comigo. E a propósito, ainda não sei seu nome.

— Ah..é claro. Me chamo Rose..Rose Black.

— Mais uma Black, espero que não vá me dar muito trabalho — falou rindo.

— Prometo que tentarei — sorri para ele.

Logo em seguida, fui para minhas aulas até que chegou a hora do almoço e fui para o salão principal. Quase todos estavam me olhando parece que as notícias se espalham bem mais rápido do que eu imaginei. Os alunos não eram os únicos que me olhavam, o professor Snape estava quase me encarando novamente e o pior era que logo em seguida eu ainda teria aula com ele.

Quando terminei fui para minha aula de poções e graças a Merlin ocorreu tudo bem até o final da aula, quando o professor resolveu falar comigo.

— Senhorita Black?

— Sim, professor Snape.

— A senhorita está bem depois do ocorrido de hoje?

— Sim, estou bem. Não foi nada de mais.

— Aqui tome isto.

Ele me deu um frasco que parecia ser uma poção.

— O que é isto?

— Foi a mando de Dumbledore. Essa poção não vai controlar totalmente seu poder, mas vai ajudar a amenizar.

— Obrigada, professor.

— Agora saia, tenho assuntos mais importantes para tratar.

Eu saí e segui para o resto das minhas aulas.

A noite, quando já estava indo pro salão comunal, percebi que o professor Snape não tinha falado a dose da poção que era para eu tomar e tive que ir até sua sala, bati em sua porta até que ouvi um “entre”.

Quando entrei vi que ele parecia surpreso com a “visita”.

— Senhorita Black. O que faz aqui a está hora!?

— É que o senhor não falou a dose da poção.

— Deve tomar duas doses da poção, duas vezes por semana, entendeu?

— Sim.

— Gostaria de mais alguma coisa, senhorita Black?

— Não.

— Então, se me der licença — falou num tom frio.

— Claro, professor — hesitei — boa noite..

Eu saí da sala dele e fui direto para meu dormitório descansar tentando não pensar no que poderia acontecer comigo esse ano.


𝐏𝐫𝐨𝐢𝐛𝐢𝐝𝐨𝐬 (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora