Casa de Vidro

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Já estamos do lado de fora do lugar
aonde estava alguns minutos atrás,
observo que há três capangas
dele na entrada, estamos em m
tipo de bosque, os pinheiros altos
denunciam que estamos em uma
área mais longe da cidade e do
chalé, agora posso ver mais de
seus homens ao longe, a espreita
vigiando o local.

Tenho que pensar muito antes de
fazer qualquer coisa que poSsa me
colocar em risco, calma Samantha,
respira, você consegue.

C: Vamos garota!

O ogro fala me empurrando de
leve para que eu caminhe a sua
frente. Obedeço contra minha
vontade e percebo que estamos
adentrando mais na mata.

B: Não vamos de carro?

C: não!

Aonde esse maluco está mne
levando Senhor?

B: Vai me matar aqui? Meu cabelo
vai ficar todo cheio de arbusto,
não gosto disso!

C: Você é sempre irritante assim?
Por que se for vou ter que te dar
uma lição.

Me viro para olhá-lo, depois das
chicotadas sei muito bem de que
tipo de lição ele está falando,
abraço meu corpo e passo a mão
no local da chicotada, ainda estava
com o vergão, mas só doía se
tocasse, talvez seja por conta do
pó que ele me fez cheirar, por isso
não senti mais dor. No entanto ao
tocar no local, solto um gemido de dor.

C: Dói?

Sua pergunta me pega de surpresa
e eu apenas balanço a cabeça em
negativo.

C: Não minta, odeio que mintamn
para mim!

Engulo em seco e fico quieta.
Caminho de cabeça baixa, paro
quando sinto sua mão repousar
sobre meu ombro. Ao levantar
meu olhar, minha boca se abre
involuntariamente, impressionada
com o que vejo a minha frente. A
construção que se ergue a alguns
metros do chão, toda composta
por vidro espelhado, reflete o
verde musgo do ambiente, fazendo
com que fosse quase impossível
de se notar se năão prestar muita
atenção. Nunca havia visto nada
parecido, parece um tanto quanto
sombria, mas hipnotizante e muito
agradável aos olhos.

B: Uaul- finalmente consigo dizer.

Se estica o braço em menção para
que eu volte a caminhar em sua
frente, e assim o faço. Olho ao meu
redor e só o que vejo são árvores e
arbustos, juntamente com alguns
de seus homens. Escapar daqui vai
ser mais difícil do que pensei.

Paro em frente a enorme porta de
vidro que agora me reflete e posso
ver meu estado decadente. Vejo ele
se aproximando atrás de mime
me afasto para o lado.

O dono dos olhos prateados
abre a porta e me da passagem
para entrar primeiro. Assim
que coloco meus pés dentro
da casa, meus ollhos varrem o
local e fico surpresa por notar
que seu interior é totalmente
transparente dando para ver tudo
lá fora. O único diferencial são os
revestimentos de madeira, qTue
aliás orna muito bem com tudo.

C: Nunca havia entrado em uma
casa de vidro antes senhorita
Passos?

B: Definitivamente, não!

C: Bom, bem vinda ao meu lar!

Meu corpo estremece, esse é o
covil dele, muito esperta a escolha
do lugar e do estilo, assim é quase
impossível ser encontrado. O que
me faz lembrar de outro detalhe,
as chances de eu ser encontrada,
automaticamente são baixas
também.

C: Por aqui senhorita!

O sigo e ele nem parece o mal
humorado de alguns minutos
atrás.

Entramos na cozinha e ela é
maior que minha antiga casa.
Um sonho de consumo. Passo
a mão pelos eletrodomésticos
encantada e quando percebo estou
a poucos centímetros do senhor
sequestrador

B: É maravilhosa!

C: Se você for uma boa garota
poderá usar quando quiser.

Uma proposta tentadora, mnas
prefiro fugir.

B: Certo, eu preciso de espaço para
trabalhar, e você está no meu
caminho.

C: Não vá fazer nada estúpido
garota!

Coloco a mão no peito fingindo
estar ofendida.

B: Não confia em mim? Quandoo
comer o que vou preparar, vai
morrer de satisfação - espero que
morra literalmente - e vai ter que
retirar o que disse agora!

C: Você entendeu o que eu disse.

B: Tá, tá! Agora deixa eu cozinhar.

Ele sai caminhando até a
sala ficando fora de visão,
imediatamente procuro por algo
que eu possa usar contra ele e me
defender. Bingo, o faqueiro está
logo a minha esquerda, noto um
canivete em um de seus suportes,
rapidamente alcanço o objeto e
mal tenho tempo para respirar
quando ele aparece na cozinha
novamente, ainda de costas para
ele, enfioo pequeno objeto dentro
da minha calcinha, o que me deixa
um pouco desconfortável, mas isso
não se compara ao medo dele tei
Visto o que fiz.

C: Vai ficar aí parada esperando
os alimentos se cozinharem
Sozinhos?

Meu coração quase sai pela boca
quando ouço sua voz, tenho que
manter a calma, não dar sinal
Suspeito.

B: Olha, alguém tem senso de humor
afinal.

Digo me virando encontrando o
mascarado sentado com as mãos
apoiadas no balcão a alguns
metros.

B: Vai ficar aí me olhando?

Ele não responde, então vou até a
pia e abro a torneira para lavar as

B: Qual a da máscara? Um fetiche
bizarro seu?

C: Não que seja da sua conta, mas
ninguém vê meu rosto.

B: Nem seus capangas?

C: Dois, no máximo!

B: Você faz isso por segurança ou é
por que é um daqueles serial kilers
que tem o rosto todo deformado?

C: Está fazendo perguntas de mais,
se concentre no que realmente
importa.

B: Pessoas normais fazem perguntas
quando querem conhecer alguém
sabia? Onde ficam as panelas?

Olho para ele novamente
e o mesmo parece me fitar
atentamente, então ele aponta
para um armário e vou até lá para
pegar o que desejo.

Abro as portas do móvel e meus
olhos brilham ao ver o alumínio da
melhor qualidade reluzir.

B: Para de me secar, dá pra ver sua
baba escorrendo pelo reflexo da
louça.

Não sei pra que diabos eu disse
isso, mas foi legal ver ele se
mexendo desconfortável em seu
assento. Pego o que preciso para
Cozinhar o que tenho em mente
e coloco em cima da bancada,
infelizmente nenhum veneno
de rato. Prendo mais uma vez
meu cabelo em um coque no
alto e começo a fazer o que sei
de melhor, não importa minha
situação física ou mental, cozinhar
é uma terapia para mim, minha
paixāo desde que me conheço por
gente.

Oque será que irá acontecer? Descubra no próximo capítulo. Bjs da butterfly 🧚‍♀️🦋

Bom gente por enquanto é isso, eu tenho que fazer uma prova agora, mais prometo q mais tarde eu posto mais.


Senhor Sequestrador (Add BABICTOR)Onde histórias criam vida. Descubra agora