Marcas de um pesadelo

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Sakura Uchiha
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Todos parecem chateados.

O Naruto saiu do quarto irritado deixando o clima ainda mais pesado.

Está tudo muito confuso, eles dizem que meu nome é Sakura. E o loiro me contou umas coisas interessantes sobre minha vida passada, de sermos amigos, e eu virar esposa do garoto a minha frente. O com a áurea sombria, com o toque gelado e a voz grossa que faz o meu corpo estremecer.
Ele diz que temos uma filha e isso é frustante, eu não lembro, não lembro de nada, quero chorar, mas nem parece que tenho motivo. DROGA!

- Ela?

Virei a cabeça para que pudesse olhar para mim. Sua expressão muda ficando mais leve.

Sou que ocasiono sua paz?

- Ah... Eu vou pegar algo para comer. — o Uchiha disse caminhando até a porta.

Não consigo fazer ele ficar e não ouvi o 'Eu te amo'. Por que não diz?

- Pode me dizer seu nome, novamente? — Pedi.

Não era isso que iria perguntar, mas foi o que eu consegui.

Ele continuou de costas ainda em silêncio.

- Sasuke... Uchiha Sasuke.

E saiu.

Suspirei chateada, parecia que eu estava sozinha, mas ouvi a voz, uma voz gentil e um sorriso com os olhos.

- Vai ficar tudo bem. — O mascarado disse.

Parece que já ouvi isso uma vez, esquentou o meu coração de uma maneira que não entendo.

- Não tem que se preocupar ele é todo paradão, acho que é o mal dos nossos maridos. — A garota loira diz me fazendo rir, mas sinto dor ao movimento. — A propósito, sou a Ino e nós somos o que chamamos de amigas e rivais.

Ela sorri. Impressionante o como ela é bonita e confiante.

- Temos uma coisa a tratar, e acho melhor só ter as garotas. — Tsunade, minha médica disse e encarou o Kakashi.

- Entendo quando não sou bem vindo. — Ele diz com voz de preguiça, mas sorri e acena. — Eu vou ver os "esquentadinhos".

E sumiu pela janela. Incrível.

Eu sabia que Tsunade diria algo sério, o clima voltou a ficar pesado no quarto e a Ino parou de me encarar, como se tivesse perdido toda àquela confiança, as duas hesitantes para o que vão dizer.

- Se aliviar para vocês... — Sorri fraco. — Eu não lembro, então pode dizer.

- Consegue sentar? — Tsunade perguntou.

Tentei me mexer até sentir o peso do meu corpo e dores por todo lado, mas mesmo com essa dor, forço minhas mãos a me puxar para frente. Consigo sentar, mas acabo quebrando a grade da cama.

Cacete!

Essa força com certeza está além do normal.

No momento que o lençol cai sobre meus ombros, eu vejo as marcas roxas pelo meu corpo que tomam minha atenção mais do que a força absurda vindo de mim.
...

Ouço um barulho de coisas caindo no chão, me assustando, mas me trazendo a vida, nem tinha notado a presença de outra pessoa.

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