Capítulo 2

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Outubro de 1979

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Outubro de 1979

Londres, Inglaterra

Izzy havia acabado de deixar uma entrevista de emprego em uma pequena revista de moda e achava que havia se saído muito bem, tanto que tinha quase certeza de que seria contratada. Quase. Teria que confessar que havia gaguejado algumas vezes, mas o gerente pareceu bastante contente com ela. Portanto, achou que isso seria uma ótima desculpa para comemorar com álcool, cigarros e salgadinhos.

Ela estudou todas as opções de bebida que estavam espalhadas sobre as prateleiras. Algumas tinham nomes em um idioma diferente que ela não saberia dizer qual era, por isso decidiu pegar a de uma marca que já conhecia. Depois, virou-se para olhar as embalagens de salgadinhos que estavam na estante oposta.

Izzy escutou o pequeno sino da porta tocar e, ao erguer o olhar, conseguiu ver um homem de cabelos azuis entrar apressado na mercearia. Ele parou para conversar com a mulher que estava no caixa em alguma língua que Izzy também não conseguiu identificar, mas imaginou que fosse a mesma que estampava as embalagens de cerveja. Antes de desaparecer no fundo da loja, ela conseguiu notar que ele vestia uma jaqueta de couro preta com diversos broches e um símbolo do anarquismo pintado de branco na parte de trás.

 Antes de desaparecer no fundo da loja, ela conseguiu notar que ele vestia uma jaqueta de couro preta com diversos broches e um símbolo do anarquismo pintado de branco na parte de trás

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Taehyung fechou a porta e começou a subir as escadas logo depois. Havia voltado mais tarde do que queria, pois havia passado a noite fora tentando compor algumas músicas com Namjoon e, por isso, dormiu a manhã e quase a tarde inteira. Quando acordou no sofá macio da casa do amigo, os olhos ardiam e o corpo estava dolorido.

Mesmo que tivesse dormido por mais de dez horas seguidas, sentia-se péssimo. Parecia estar carregando uma ressaca moral de coisas que sequer haviam acontecido. Talvez fosse por estar se sentido inútil. Inútil por ter ficado quase o dia inteiro dormindo, enquanto a mãe trabalhava sozinha na mercearia.

Condenou-se por não ter voltado mais cedo para ajudar a mãe com a loja e se desculpou com ela assim que a viu. Pensou em tudo isso com uma vontade enorme de bater a cabeça na parede para, simplesmente, parar de pensar.

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⏰ Última atualização: Apr 11, 2021 ⏰

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