Dix-huit

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Eu caminho até a porta em silêncio.

Meu celular vibra no meu bolso, mas eu ignoro. Não pode ser nada de bom e não quero ouvir nada mais negatividade agora. Com um suspiro, eu o pego e coloco de bruço na mesinha perto da porta, depois coloco minhas chaves na tigela ao lado dela.

"O que você normalmente faz para relaxar?" Sana pergunta, fechando a porta.

"Certifique-se de trancar," eu a lembro. Ela acena com a cabeça e torce a fechadura até que um som satisfatório ressoe. Eu aceno e me movo em direção à sala de estar, agarrando o cobertor de malha grande que eu fiz no outono passado.

É lindo, mas também é super confortável e agora, eu não quero que seja uma decoração na sala. Eu quero aconchegá-lo.

"Ei, não me ignore, bruxinha." A voz de Sana corta o escuridão e um arrepio percorrem minha espinha. Eu não acendi as luzes quando entramos.

Algo em mim quer fugir dela, ignorar o poder em sua voz, me trancar no meu quarto, e apenas chorar até que eu me quebrasse fosse uma nova pessoa.

Mas não posso fazer isso.

"Normalmente coloco alguma música até não me lembrar porque eu estava mais chateada, "eu admito calmamente enquanto puxo o cobertor em volta do meu ombros.

Sana está lá, o leve brilho de sua pele mal iluminando o espaço entre nós. O rosto dela está passivo e eu odeio não ter ideia do que ela está pensando.

Ela me defendeu, mas e se ela percebesse como eu sou inútil?

Bem, com certeza ela sabe. Eu estraguei um feitiço simples para trazê-la aqui.

Com esse pensamento sóbrio, eu me viro em direção ao meu quarto e começo a andar na direção da cozinha.

"Você quer que eu fique aqui?" ela pergunta baixinho.

"Não."

Eu deveria dizer sim. Eu sei que deveria dizer sim. Nada de bom vai vim dela me observando desmoronar, mas eu não quero ficar sozinha agora.

Não quero me sentir isolada como sempre me senti em toda a minha vida. Eu não me incomodei em acender a luz do corredor também, eu só ando de memória até que finalmente alcance minha porta.

Eu entro e me enrolo com cuidado na cama.

Meus dedos mal alcançam o alto-falante Bluetooth. Deveria conectar ao meu telefone, embora eu o tenha deixado na outra sala. Eu tomo uma profunda respiração, aperto o play, puxo meu braço de volta para baixo do cobertor e fecho meus olhos.

A cama afunda com o peso de outra pessoa, mas eu a ignoro.

"Eu quero que você se sinta melhor, Tzuyu. Eu quis dizer tudo que eu disse no carro."

Stardust - (Satzu)Onde histórias criam vida. Descubra agora