Chou Tzuyu é uma bruxa comum.
Ela tem um bom coração, mas um poder de um peixinho dourado. Ela ainda tem uma mariposa enorme e inofensiva como guia, e ela não se incomoda com isso.
Ela não tem afinidade com um elementos, como sua irmã. Ela não pode...
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Eu percebo que eu andei muito mais longe do que eu pretendia. A rua principal se afina em direção a este fim, mudando de pouco lojas e restaurantes a consultórios médicos e agentes de seguros.
Eu solto um suspiro frustrado e me viro, quase colidindo com Sana.
"Desculpe," ela sussurra, colocando uma mão firme no meu ombro.
"Está bem." Eu vou me mover, mas seu aperto me segura firmemente no lugar, me forçando encontrar seus olhos.
"Não, não está", ela murmura. Ela não se move. Ela não fala algo mais. Ela apenas fica lá, olhando para mim como se ela realmente visse algo sobre isso que me quebra por dentro.
"Estou tão cansada de ser a pessoa ruim o tempo todo", eu choramingo, meu olhos cheios de lágrimas inesperadas.
Sana envolve seus braços em volta de mim e me puxa para perto dela.
A mão dela na parte de trás da minha cabeça guia minha bochecha para o ombro dela.
"Eu sei."
"Não, é o tempo todo. Tudo. Todo mundo. Eu não sou boa o suficiente. Minhas família mal me tolera. Nayeon foi embora, mas está com raiva de mim. Eu estraguei sua vida temporariamente também- "
Seus lábios pressionando contra o lado da minha cabeça me cortam.
Sana sacode a cabeça dela, me apertando com mais força.
"Foi inconveniente, sim. Mas na verdade, eu estava sozinha lá. A companhia tem sido boa. Você não é a pessoa ruim"
Fungando contra o peito como uma espécie de perturbação emocional, eu fico lá e absorvo essas palavras. Pelo menos uma pessoa no o mundo não pensa que sou um fardo.
Correção; essa pessoa nem é deste mundo.
"Obrigada", eu sussurro.
Suas mãos esfregam minhas costas através do meu casaco e um suspiro feliz passa por meus lábios. Ficamos assim por não sei quanto tempo, apenas embrulhados no momento até eu notar o sol começando a se pôr.
"Merda!"
"O que está errado?"
"A herbalista tradicional. Ela vai fechar antes do pôr do sol, "eu gemo, relutantemente recuando do abraço e começo a caminhar em direção ao loja de ervas.
"Se eu não pegar os ingredientes da lista, minha mãe vai me esfolar"
"Bem, isso seria lamentável", Sana ri enquanto se apressa para ir até o meu lado. Ela entrelaça os dedos nos meus com uma precisão que me faz questionar essa chamada solidão que ela afirma sentir em seu reino.
Mas em vez de perguntar, eu apenas aperto seus dedos nos meus e caminho mais rápido. Esta noite vai ser interessante.
"Eu preciso te dizer uma coisa", acrescenta Sana em uma voz mansa enquanto fazemos nosso caminho pela calçada.
"O que?"
"Quando você saiu, um homem me puxou para o beco e tentou me atacar."
Sua voz está baixa e eu olho para seu rosto, meus pés plantando firmemente no calçada enquanto ela puxa ligeiramente à frente.
"O quê?"
"Ele sabia o que eu sou. E ele me ameaçou. Ele ameaçou você. " O lábio de Sana treme um pouco, e eu a abraço
"Por que você não me disse isso imediatamente ?!" Minha voz soa frenético, mesmo para mim. Ela apenas encolhe os ombros em meus braços.
"Você estava chateada. Eu queria ter certeza de que você estava bem primeiro. Tzuyu, " sua voz diminui com um suspiro pesado enquanto ela pressiona o nariz no meu cabelo.
"Ele sabia o que eu sou. Existem bruxas das trevas em seu Waitsfield. "
Ela está certa.
"Alguém veio atrás de você", repito as palavras novamente, a implicação realmente se estabelecendo.
"Sinto muito. Eu não sei o que eu posso- " Sana pressiona as pontas dos dedos nos meus lábios, me silenciando antes de puxar minha mão para continuar nossa caminhada até o fitoterapeuta.
"Não é sua culpa. Eu cuidei disso. "
"O que você quer dizer com você lidou com isso?"
Eu estreito meus olhos para ela, imaginando - não pela primeira vez - precisamente eu sei o que essa mulher é capaz.
"Ele ameaçou nós duas. Eu posso me proteger, mas não posso deixar que ninguém venha atrás de você. "
"O que você fez, Sana?" Eu pergunto enquanto nos aproximamos da pequena loja.
"Ele não será mais um problema para ninguém", ela sussurra, seus olhos caindo no chão como se tivesse vergonha. Eu respiro fundo e aceno com a cabeça, tentando ouvir o que eu já sei.
Sana pode ser perigosa.
"Ei, olhe para mim", eu finalmente sussurro enquanto damos o primeiro passo para o escadas que levam à loja.
"Você fez o que tinha que fazer."
Sana sorri para mim e acena com a cabeça, seu cabelo rosa fluindo em torno de seu rosto com o gesto. Eu aperto minha mão e abro a porta da loja. Antes de eu entrar, eu lancei um olhar preocupado ao redor atrás de nós, convencido de uma bruxa negra iria aparecer a qualquer momento.
