05 ☆ eterno perfume

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CINCO | ETERNO PERFUME

– Acho que não é uma boa ideia

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Acho que não é uma boa ideia. Melhor eu ir de bicicleta mesmo. – Nari olhou receosa para a moto enquanto Paul a estendia o capacete dele.

– Sobe logo. Prometo que não vou correr. – Paul sorriu para passar confiança a Nari, que aceitou o capacete, mas ficou olhando para o objeto em sua mão sem entender. Paul riu mentalmente da cara que sua amiga fazia. – Eu coloco para você. Pronto agora é só subir.

– Mas onde eu coloco o pé? – Perguntou Nari. Paul não disse nada, só apontou para a pedaleira. – Entendi. – Nari subiu na moto e segurou firmemente em Paul.

– Não solta. – Paul disse antes de arrancar com a moto. Nari se segurou ainda mais firme sentindo as pernas tremerem e ir para trás. Ela fechou os olhos com medo de ver a rua.

Paul nesse momento se sentia nas nuvens. Era a melhor sensação do mundo ser abraçado pela sua Garotinha. Ele esperava que o cheiro dela ficasse impregnado em sua roupa, o mesmo cheiro que estava sentindo no ar naquele momento. O característico cheiro doce de morango. E o barulho alto do seu coração era único. Ele ficava sonhando com o dia que poderia dormir e acordar com esse som.

Depois de um tempo, Nari abriu os olhos para ver onde estavam. Eles já tinham passado da casa dela.

– Paul. – Nari falou alto por conta do vento. – Já passamos da minha casa. Eu preciso estar lá em menos de trinta minutos senão o meu pai vai brigar comigo.

– Eu só vou te levar para a casa do Sam para te alimentar e depois te levo para sua casa. Eu só quero ter certeza de que vai comer.  – Paul disse sério. Ele ficou realmente preocupado com ela, e isso aqueceu o coração de Nari, que não estava acostumada com cuidados ou preocupações. – Só quero o melhor para você.

– Obrigada, Paul. – Agradeceu com um sorriso que ele não pode ver, mas em seguida levantou a viseira e deu um beijo nas costas dele que o fez arrepiar.

– Pensei que você fosse me bater por não te avisar. – Ele disse risonho.

– Nunca faria isso. Eu sou contra a violência. No máximo te daria uma bronca. – Ela disse também rindo.

– Que bom que você é contra violência. Assim não vai me bater se eu acelerar. – A moto deu um tranco passando a acelerar cada vez mais. Nari deu um gritinho e apertou Paul em seus braços. Nari não conseguia nem pedir para parar, parecia que a boca dela tinha colado uma na outra. Ela continuo grudada a ele até a chegada na casa do Uley, onde ela pulou da moto, mal esperando o Paul estacionar.

– Você prometeu que não iria correr. – Nari fingiu estar magoada. Paul acreditou na encenação ficando preocupado. – Eu não comi direito hoje, poderia ter desmaiado quando você acelerou. – Bastou isso para que Paul sentisse uma culpa gigantesca.

– Não tinha pensado nisso. Sinto muito, Nari. Não teria feito isso se tivesse pensado que você passaria mal. – Ele parecia quase desesperado com o que tinha feito. Nari decidiu acabar com a encenação.

𝐄𝐓𝐄𝐑𝐍𝐎, 𝘱𝘢𝘶𝘭 𝘭𝘢𝘩𝘰𝘵𝘦Onde histórias criam vida. Descubra agora